Por Vinícius Paula Figueira Em Igreja Atualizada em 27 DEZ 2017 - 11H30

Será que meu Brasil não tem mais jeito?

Entre prosas e conversas de uma caminhada vespertina lançam uma afirmação: meu Brasil não tem mais jeito. É muita gente sendo carregada pela avalanche da lava jato. É muita gente sendo listado na “Odebrechet”. Meu Brasil não tem mais jeito! A quase poesia escarrada pela exploração anda invadindo e furtando a única coisa que resta no brasileiro, a esperança. Em a “Transparência do Mal”, de Jean Baudrillard, realça que o mal se encontra tão disseminado e generalizado que está transparente. Não mais se vê o que está ruim ou bom.

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Como realça Adélia Prado (Roda Viva, 2014) “chegamos na fase de tudo está ruim. Uma comida envenenada. Os poderes da república estão assim”. Via de regra, o sentimento brasileiro que paira com largueza na individualidade de cada ser é o de perca total de liderança. A falta de sensibilidade e o apresso pelo poder narcotizante tem sido agravante para o desenvolvimento político de nosso país. Digo, chegamos numa fase tão sinistra da política, que não damos mais as mãos para construir um país mais optamos em ser esquerdo ou direito.

 

Não permita que lhe roubem a esperança. Criemos, trabalhemos e confiemos, pois o Brasil só mudará seu jeito, quando eu mudar o meu. Nunca se canse de fazer o bem.

A fração não tem gerado uma oposição de críticas construtivas, mas de situações enfadonhas e fanáticas culminando até numa quase “ditadura disfarçada”. Por que chegamos nesse estágio? Nota-se que as personalidade foram anestesiadas pelo fanatismo de uma cor, de uma estrela, de um tucano, de uma ideologia, e assim desumanizaram ainda mais a política com a incapacidade de reconhecer que meu partido errou, meu candidato passou da validade, minha ideologia fracassou.

Como não desejo me decepcionar com o que acredito, preferimos deixar de reconhecer o nosso erro e então apontamos o erro do outro partido, do outro gestor. Apontá-lo e bem mais satisfatório do que apontar-se. O dia que tivermos lideranças políticos que assumam suas falhas e limites, conquistaremos uma política humanizadora, promissora e real. Aristóteles foi capaz de dizer que “a esperança é o sonho do homem acordado”.

Quando perdemos a esperança nos tornamos serem mortificados. Não permita que lhe roubem a esperança. Criemos, trabalhemos e confiemos, pois o Brasil só mudará seu jeito, quando eu mudar o meu. Nunca se canse de fazer o bem.

assinatura vinicius colunista

Escrito por
Vinicius Figueira - Colunista (Arquivo Pessoal)
Vinícius Paula Figueira

Graduado em Comunicação Social, mora em Iconha (ES), onde atua como coordenador paroquial da PASCOM

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Por Polyana Gonzaga, em Igreja

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