Por Pe. Leo Pessini (in memoriam) Em Igreja

Sobre a longevidade humana… (II)

Vejamos os 10 países com maior esperança de vida ao nascer para homens e mulheres que nasceram em 2012. Para homens nascidos em 2012: 1. Islândia, 81,2; Suíça, 80,7; 3. Austrália, 80,5; 4. Israel, 80,2; 5. Singapura, 80,2; 6. Nova Zelândia, 80,2; 7. Itália, 80,2, 8. Japão, 80,0, 9. Suécia, 80,0 e 10. Luxemburgo, 79,7. Para mulheres nascidas em 2012: 1. Japão, 87,0; 2. Espanha, 85,1; 3. Suíça, 85,1; 4. Singapura, 85,1; 5. Itália, 85,0; 6. França, 84,9; Austrália, 84,6; 8. Republica da Coreia, 84,6; 9. Luxemburgo, 84,1; 10. Portugal, 84,0.

longevidade idosos

Como vemos a esperança de vida dos homens é de 80 anos ou mais em 9 países. Os valores mais altos correspondem a Austrália, Islândia e Suíça.

Par as mulheres, a esperança de vida iguala ou supera os 84 anos em 10 países com cifras mais elevadas. A maior esperança de vida das mulheres corresponde ao Japão, com 87,0 anos, seguido da Espanha, Suíça e Singapura. No ouro extremo da escala temos 9 países, todos da África Sub-Saariana, onde a esperança de vida media dos homens e mulheres segue sendo inferior aos 55 anos.

Sem duvida vivemos muito mais tempo, porem a duração deste tempo de vida depende da realidade onde nascemos. Uma criança nascida em 2012 num país rico, com renda alta, tem uma esperança de vida de 75,8 anos, ou seja, mais de 15 anos que uma criança que tenha nascido num país pobre de baixa renda, ou seja, 60,2 anos.

Para as crianças de sexo feminino a diferença e ainda maior: 18,9 anos mais que nos países ricos de renda alta (82,0 anos) que nos países pobres de baixa renda (63,1 anos).

Quais são as causas mais comuns de morte no mundo? As três primeiras causas de morte prematura são a cardiopatia coronária (isquêmica), infecções das vias respiratórias (como a psumonia) e os acidentes vasculares cerebrais.  

A metade das 20 maiores causas de morte são doenças infeciosas ou de caráter materno, neonatal e nutricional, enquanto que a outra metade corresponde a doenças não transmissíveis ou lesões. No último decênio quase todos os países do mundo sofreram um grande deslocamento das mortes prematuras por doenças infeciosas para as doenças não transmissíveis e lesões. Nota-se porem que os países se encontram em fases muito diferentes destas transições epidemiológicas.

Na região da África 70% dos anos de vida perdidos, segundo a OMS, se devem, mas enfermidades infecciosas ou de caráter materno, neonatal e nutricional, enquanto que nos países de alta renda, estas causas representam atualmente 8% de todos os anos de vida perdidos.

A obesidade infantil esta se tornando um problema de saúde publica mundial. Em 2012, em torno de 44 milhões (6,7%) de menores de 5 anos tinham sobrepeso ou eram obesos, enquanto que em 1990, eram somente 31 milhões (5%). A sobrevivência infantil melhorou de forma espetacular entre 2000 e 2012. A taxa de mortalidade de menores de 5 anos diminuiu de 75 para 48 mortes por mil nascidos vivos. Sendo assim, em 2012, morreram cerca de 6,6 milhões de crianças.

O período mais perigoso são os primeiros 28 dias de vida, durante os quais ocorrem 44% das mortes de menores de 5 anos. Apos o primeiro mês de vida, as mortes infantis diminuíram muito, sarampo, ( -80%), Aids (-51%), diarreia (-50), pneumonia (-40) e paludismo (-37%), outras infecções, causas perinatias e nutricionais ( -30); Complicações durante o parto (-29%), Lesões (22%); Complicações de prematuridade (- 14%) e enfermidades não transmissíveis (-11%).

Aos poucos o ser humano vai aprendendo a acrescentar mais anos a vida, mas o grande desafio que temos pela frente é de acrescentar vida saudável e feliz a este novo tempo de vida conquistado!

Assinatura Pe Leo Pessini

Escrito por
Pe. Léo Pessini Currículo - Aquivo Pessoal (Arquivo Pessoal)
Pe. Leo Pessini (in memoriam)

Professor, Pós doutorado em Bioética no Instituto de Bioética James Drane, da Universidade de Edinboro, Pensilvânia, USA, 2013-2014. Conferencista internacional com inúmeras obras publicadas no Brasil e no exterior. É religioso camiliano e atual Superior Geral dos Camilianos.

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