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Ano Mariano: "Deus ofereceu ao Brasil sua própria Mãe"

Nicho Santuário Nacional André Somensari JS

Foto: André Somensari/JS

A CNBB instituiu o Ano Nacional Mariano (do dia 12 de outubro de 2016 a 12 de outubro de 2017). Recordamos os 300 anos do encontro da imagem de Aparecida pelos pescadores nas águas do Rio Paraíba e os 100 anos das aparições de Nossa Senhora de Fátima às três crianças em Portugal.

Como nos recordou o Papa Francisco em 2013, quando esteve no Brasil, na imagem de Nossa Senhora Aparecida “há algo de perene para se aprender”. “Deus ofereceu ao Brasil sua própria Mãe.” Ele disse ainda a todos os bispos brasileiros, reunidos naquela ocasião, que “Aparecida é uma chave de leitura”.

De fato, a imagem quebrada evoca nosso povo que precisa de restauração. Aquela pesca frustrada, torna-se uma pesca milagrosa pela fé. O escravo devoto é libertado da opressão. O poderoso cavaleiro descrente foi derrubado de seu trono, como profetizara Maria em seu Magnificat.

Verdades bíblicas se confirmam em fatos históricos guardados na alma de nosso povo. As crianças de Fátima guardaram os segredos recebidos. O mundo fez alarde e especulou o que poderia ser o famoso terceiro segredo de Fátima.

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Obediente a seu bispo, Ir. Lúcia em 1944 escreveu o segredo em carta que lacrou e escreveu em cima: para abrir em 1960. Curiosamente a Igreja respeitou. O papa João XXIII, após 1960, abriu e mandou fechar. Paulo VI, alguns anos mais tarde, também abriu e mandou fechar. Aumentavam os rumores do mundo fantasioso. Após receber um tiro em plena Praça de São Pedro, em 13 de maio de 1981, o papa João Paulo II também pediu para ler o terceiro segredo. Mas não fechou a carta. Ali dizia que o papa seria assassinado. Mas ele não havia morrido.

Como explicar? Pediu uma interpretação para o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Joseph Ratzinger, que viria a ser o papa Bento XVI. Este fez um belíssimo comentário sobre o texto da Ir. Lúcia e concluiu que profecias não são determinação imutável de destinos. São alerta para que possamos nos converter. O papa seria morto. Mas a oração pode mudar até o rumo de uma bala. Tudo pode ser mudado pela força da oração.

Que o ano Mariano seja um tempo de pescas milagrosas, restauração de vida e de muita oração. Em tudo sigamos o conselho de Maria: “Façam tudo o que meu Filho vos disser”.

 

Padre Joãozinho, scj

 

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