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FGTS inativo pode ser investido em Previdência Privada

FGTS Inativo JS

Imagem: Reprodução

O governo iniciou o saque de contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Até o fim de julho, serão retirados ao todo R$ 6,9 bilhões de reais. O dinheiro extra promete dar um novo impulso na economia do país e ajudar milhões de brasileiros a colocar, em dia, a vida financeira. Além de quitar dívidas, os beneficiados pelo saque podem aproveitar o recurso para investir em uma aposentadoria tranquila lá na frente. Em busca de alternativas para não depender exclusivamente da Previdência Social – ainda mais depois do início das discussões sobre a reforma proposta pelo governo –, a previdência privada tem se mostrado uma boa opção.

"As pessoas passaram a se preocupar mais com o futuro. Sabem que com a reforma precisarão complementar a renda para a aposentadoria. O dinheiro das contas inativas do FGTS pode ser uma boa oportunidade para começar agora a planejar o amanhã", explica a diretora de Previdência da Caixa Seguradora, Rosana Techima.

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Além de ser um investimento seguro, a previdência privada garante a renda do beneficiário para o período da aposentadoria e é uma saída diante crise da Previdência Social. Em 2016, a previdência do governo registrou um déficit de R$151,9 bilhões, crescimento de 59,7% em relação a 2015. A arrecadação, por sua vez, apresentou queda pelo segundo ano consecutivo: 6,4% se comparada a 2015. Quando aprovar a reforma, o governo pretende mexer no cálculo: o benefício será calculado com base em 51% de 80% das melhores contribuições, mais um ponto percentual a cada ano pago. Para se aposentar com 100% do benefício, será preciso contribuir por 49 anos.

Neste cenário, os saques do FGTS vêm em bom momento para milhões de brasileiros. Esse dinheiro extra pode ser o início de um plano de previdência privada.

Antes de optar por qualquer plano de previdência privada, é importante fazer uma reflexão e saber qual é seu perfil e a finalidade de seu investimento. Além das taxas, o cliente precisa decidir entre os dois produtos disponíveis no mercado: o VGBL (Vida Gerador Benefício Livre), indicado para quem faz a declaração simplificada do Imposto de Renda, e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), ideal para quem faz a declaração completa. Neste último caso, o contribuinte ainda tem a vantagem do benefício fiscal, que garante a dedução de até 12% da renda bruta anual e o pagamento de menos imposto. Conversar com o gerente do banco sobre as opções pode ajudar na hora de decidir o plano que mais adequado para seus interesses e necessidades.

 Outra grande vantagem da previdência, caso o cliente tenha perfil de investidor, é o leque de opções de fundos de investimento.

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