Havia, certa vez, uma cadeira de balanço feita de vime, que era muito bonita. Todos gostavam dela. Era macia, anatômica e própria para descansar.
Um dia, o dono resolveu colocar um motor na cadeira, para que ela balançasse sem o esforço dele. Funcionou durante um tempo, mas logo ela se quebrou toda.
Foi abandonada em um quarto de despejo. Tornou-se feia, empoeirada e cheia de pontas de vime. Meses depois, houve uma limpeza naquele quarto de despejo, e jogaram a cadeira em um terreno baldio. Aí que foi pior. Ela levava chuva, sol...
Um dia, um senhor, ao passar pelo terreno, conheceu a cadeira. Ele que a tinha fabricado. Pegou-a, retirou todas as adaptações para motor, deixando-a como era antes. Depois reformou-a e envernizou. A cadeira voltou a ser bonita e preferida pelas pessoas.
Essa cadeira se parece com a caminhada de um pecador convertido. A pessoa é desviada da sua finalidade e se estraga, a ponto de ir para o lixo. Mas Deus, que nos fez, passa por ali e nos acolhe. Ele nos recupera tão bem que passamos a ficar bonitos e úteis como antes, e até melhores. “Ó feliz culpa que mereceu tão grande Salvador!” (Cântico do Sábado Santo)
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