1Rs 19,11-16 conta que um dia Deus pediu ao profeta Elias que subisse a montanha, pois lá em cima ia lhe falar. Elias subiu e ficou esperando.
“Veio um vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento, houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. Passado o terremoto, veio um fogo, mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo ouviu-se o murmúrio de uma leve brisa... Então Elias ouviu a voz de Deus”.
Deus não nos fala no barulho, e sim no silêncio. Muitos correm do silêncio porque têm medo de se encontrar consigo mesmos. Até para dormir, há pessoas que ligam um som no último volume. Passam a vida correndo da própria consciência.
“Fizeste-nos para ti, Senhor, e o nosso coração permanece sempre inquieto, enquanto não repousar em ti” (Santo Agostinho).
Se aprendermos a fazer silêncio interior, podemos gozá-lo até caminhando numa rua movimentada. E assim, em silêncio, podemos dialogar com o nosso melhor amigo, Deus.
Quando o anjo Gabriel apareceu a Maria, ela estava em silêncio interior. Por isso que ouviu a voz do anjo. “Maria do sim, ensina-me a viver meu sim.”
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