Para que toda a pastoral esteja “em chave missionária”, ela precisa estar centrada no coração do Evangelho, para destacar com nitidez a mensagem central que ele apresenta.
Em consequência, não convém insistir numa imensidade de doutrinas, que se tenta impor à força.
Ao contrário, uma pastoral missionária “se concentra no que é essencial, no que é mais belo, mais atraente, e ao mesmo tempo mais necessário”.
Qual seria este núcleo central, que ilumina todas as outras verdades?
O Papa Francisco afirma textualmente: “Neste núcleo fundamental o que sobressai é a beleza do amor salvífico de Deus, manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado!”
Ele afirma que existe uma hierarquia de verdades, algumas mais abrangentes, outras menos. As mais centrais merecem mais atenção.
Além do mais, se requer uma proporção adequada. Ele exemplifica esta proporção, explicando: “Se um pároco, durante o ano litúrgico, fala dez vezes sobre a tolerância, e só duas ou três vezes sobre a caridade ou sobre a justiça, gera-se uma desproporção, acabando obscurecidas aquelas virtudes que deveriam estar mais presentes na pregação e na catequese”.
Assim, diz ele, “acontece quando se fala mais da lei que da graça, mais da Igreja que de Jesus Cristo, mais do Papa do que da Palavra de Deus”.
São valiosas ponderações que o Papa nos faz, fruto evidente de uma longa experiência pastoral, que agora ele coloca a serviço de toda a Igreja.
Por aí percebemos como estas orientações do Papa em sua Exortação Apostólica, podem ser colocadas em prática com muito proveito.
Dom Demétrio Valentini
Bispo de Jales (SP)
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