Por Redação A12 Em Evangelhos Atualizada em 10 JUN 2020 - 10H43

Evangelho em Libras | 11º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Reflexão: Padre Marcelo Magalhães - C.Ss.R.
Intérprete: Magali de Castro Faria

(Mt 9,16-10,8)

Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: ”a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!”. Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de jesus. Jesus enviou estes doze, com as seguintes recomendações: “não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! Em vosso caminho, anunciai: ‘o reino dos céus está próximo’. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!”

- Palavra da Salvação.
- Glória vós Senhor!


Reflexão

A liturgia deste 11º domingo do tempo comum tem como tema central o chamado e o envio dos discípulos para a missão.

O evangelho nos coloca na cena do encontro de Jesus com uma multidão que parecia ovelhas que não tem pastor. Diante daquelas pessoas cansadas e abatidas, o sentimento presente no coração de cristo é de compaixão. A compaixão nos move, porque comove. A compaixão é um sentimento divino, pois nos leva a sentir a dor do outro, e faz com que nos coloquemos numa atitude de total serviço para ajudar quem sofre a encontrar a libertação.

Quem é tocado pela compaixão para com o sofrimento do seu próximo, não descansa, não se acomoda, mas assume atitudes extremas de amor para diminuir a dor, porque essa dor e esse sofrimento não são apenas do outro, mas seus também.

Jesus, ao ver aquela multidão, sente compaixão, percebe em seu coração de bom pastor que há muita coisa a se fazer para trazer a libertação para a vida, mas ele sabe também que são poucos ainda os que se dispõem a ajudar. Talvez muitos ainda são tocados pelo sofrimento, pois muito pouco se manifesta a solidariedade no coração das pessoas, como ainda falta compaixão. As pessoas geralmente sentem pena. Quem tem pena trata o outro que sofre como um coitado, mas não move um dedo para ajuda-lo a sair da situação de dor. A compaixão que Jesus sente, tem que ser a compaixão que o coração do discípulo sente também, só assim, o discípulo assumirá gestos em favor da libertação das pessoas, as quais, em nome de Jesus, ele é enviado para servir, defender e cuidar.

Vidas são ceifadas pelo descaso, abandono e morte, e poucos são os que se colocam a serviço, doando a sua vida para que outros a tenham. Se a multidão anda sofrendo por falta de cuidados de amor, os discípulos, tocados de compaixão, tem que voltar a ser bons pastores na vida do povo.

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