Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam à distância, e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!”
Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”.
Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano.
Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.
No evangelho temos a história dos dez leprosos que recebem a cura, mas somente um desses dez volta para agradecer, e este é, por sinal, um estrangeiro, samaritano, inimigo dos judeus. Parece que a graça de Deus é melhor acolhida pelo estrangeiro desconhecido.
Cheios de orgulho, a atitude de voltar para os nove ingratos parece um retroceder, um andar para atrás, uma perca de tempo, contudo, a sagrada escritura nos relata o valor de parar e voltar. De perder nosso orgulho e agradecer. Eis o grande tesouro! O tempo e as ações ganham verdadeiro sentido de ser em nós.
A gratuidade é um dom. Algo presente na vida de todos nós, reconhece-la é o grande desafio. Ser grato é uma tarefa que exigi sobretudo humildade interior. Gratuidade do agir de Deus, gratidão por tudo o que Deus faz: tudo é graça de Deus. É preciso ter olhos sensíveis aos sinais. Não fechar nosso coração.
A gratidão é objeto raro de nossa sociedade, possui-la e ter um valioso tesouro.
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