Por Redação A12 Em Evangelhos Atualizada em 24 OUT 2019 - 14H42

Evangelho em Libras | 30º Domingo do Tempo Comum – Ano C

Intérprete: Simone Vecchio
Reflexão: Padre Marcelo Magalhães - C.Ss.R 

(LC 18,9-14)

 

Naquele tempo, Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: “Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 

O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.

O cobrador de impostos, porém, ficou a distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’

Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

Reflexão

É a misericórdia de Deus que justifica o homem. Deus nos considera justos, ou seja, amigos dele, quando lhe oferecemos um coração contrito e humilde. Por isso, engana-se completamente o fariseu de quem Jesus fala no evangelho: acha que pode impressionar Deus com suas qualidades aparentes, seus sacrifícios e boas obras, sem perder o coração orgulhoso e o desprezo pelos outros?

Não podemos fazer negócio com Deus. Faço caridade mais desprezo e marginalizo os menos favorecidos, vou sempre a missa, mas não sou capaz de amar as pessoas que estão ao meu lado. É preciso, contudo, ter humildade. É o que nos mostra a liturgia de hoje: o publicano reza de coração contrito, se reconhece pecador e confia na misericórdia de Deus.

Quem se engrandece será humilhado, quem se humilha será exaltado. A parábola contrapõe dois modos de ser, um fariseu e um publicano, os dois vão ao Templo rezar. Ambos buscam entrar em comunhão com Deus mediante a oração. Entre eles, porém, existe uma grande diferença: a humildade. Ser de Deus é ter as mesmas características Dele impressas em nossas ações. Desse modo, embora sejamos limitados e pecadores não podemos perder a graça da abundante misericórdia de Deus.

O evangelho de hoje nos revela que Jesus conhece o íntimo de nossas ações. Por isso, o publicano, embora, pecador volta para casa perdoado. Sua oração é verdadeira, pois nasce da sua miséria e condição de pecador. Sabe-se devedor a Deus e às pessoas. É desse modo que nós somos convidados a mergulhar no mistério de Deus, que não quer a morte do pecador, mas sim que se converta e viva!

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