Intérprete: Kiara Maria Socuta Quintanilha
Reflexão: Diácono Marcelo Magalhães
Deus Conosco
Editora Santuário
Evangelho escrito por Lucas
Naquele tempo, Quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. Havia lá um oficial romano, que tinha um empregado a quem estimava muito e que estava doente, à beira da morte. O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças esse favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado: ‘Faze isto!’, ele o faz’”.
Ouvindo isto, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!
A liturgia deste domingo nos convida a refletir quem é Deus, onde Ele mora, qual é o Seu plano e qual é o Seu plano para humanidade. Deus não faz acepção de pessoas, ultrapassa barreiras culturais e manifesta-se a todos os povos oferecendo-lhes gratuitamente a Salvação em Jesus Cristo. Deus encarnou-se em Jesus de Nazaré, fez sua morada no meio da humanidade, se solidariza com as dificuldades e limitações do povo.
A prática de Jesus não corresponde a doutrina discriminada pelos doutores da Lei. Enquanto estes consideram os pobres e estrangeiros como impuros e excluídos do povo santo de Deus, Jesus promove a vida sem exclusão, como se constata no Evangelho deste domingo. Um centurião romano dirige-se a Jesus, cheio de confiança para fazer-lhe um pedido a favor de um servo. Os centuriões normalmente não eram bem vistos pelos judeus. Representavam a opressão que o império romano exercia sobre o povo.
O centurião representa nesse Evangelho todo povo marginalizado. Desse modo a missão de Jesus ultrapassa tudo aquilo que impede e escraviza as pessoas de conhecerem o projeto do Reino de Deus. Ele veio para todos. Tem o coração aberto para acolher e valorizar o testemunho de amor, de humildade, de respeito e de fé dado por um estrangeiro.
Testemunho de amor porque o centurião manifesta cuidado pela vida de um servo, de humildade porque se sente indigno de achegar-se a Jesus, de respeito porque sabe que um judeu ficaria impuro se entrasse na casa de um pagão, e finalmente o testemunha de fé porque a partir de sua própria experiência de obedecer e de dar ordens reconhece o poder das palavras. Jesus impressiona-se com a atitude daquele centurião. Volta-se para o povo e declara: Em verdade vos digo, nunca encontrei tamanha fé.
É missão do cristão anunciar o Evangelho. Não podemos parar por conta das inúmeras barreiras. A Palavra que liberta não tem fronteiras. Que sejamos sinais e testemunhas vivas onde estivermos. Amém!
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