Comunidades tradicionais do Cerrado como geraizeiros, quilombolas e representantes de movimentos sociais se reúnem até amanhã (28) para o 2º Encontro das Comunidades e Povos do Cerrado, no Centro de Formação Vicente Cañas, em Luziânia, Goiás.
Foto de: Divulgação
Encontro reúne movimentos sociais e
comunidades tradicionais do cerrado.
O evento é organizado pela Articulação CPT’s do Cerrado, projeto da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e tem como tema “Terra e Território defendidos: água e a biodiversidade preservadas”.
“O objetivo do encontro é discutir o direito à terra e território, planejar a campanha em defesa das comunidades e povos do Cerrado, que tem como foco principal envolver a sociedade no debate da preservação da água, além do desenvolvimento de ações pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 504/2010, que reconhece os biomas Cerrado e Caatinga como patrimônio nacional”, destaca Isolete Wichinieski, da Articulação CPT’s do Cerrado.
O encontro dá continuidade a um processo de formação iniciado em 2013 e aos encontros regionais realizados no ano passado. “Nesses dois anos demos passos significativos, mas precisamos avançar um pouco mais”, avalia Isolete.
Os participantes discutirão temas como os “Desafios no debate sobre a água”, “Regularização fundiária – assentamentos e posseiros”, “Território Tradicional – Modo de Vida”, além de vivenciarem plenárias onde analisarão propostas para a Campanha em defesa das comunidades e povos do Cerrado, que será lançada nacionalmente no segundo semestre deste ano.
A inspiração para o encontro com as comunidades e povos do Cerrado é uma frase do professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Carlos Walter Porto-Gonçalves, em um texto sobre o bioma Cerrado publicado nos Conflitos no Campo Brasil 2014, da CPT: “Não há Cerrado sem as comunidades e povos do Cerrado, por isso precisamos fortalecer nossa identidade, articular e somar as forças em defesa do nosso Cerrado”.
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