Foto de: Gustavo Oliveira
A arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) lançou no último dia 26 de abril o projeto “Rio se Move”. A iniciativa quer reforçar legado humano dos grandes eventos, como as Olimpíadas. Em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e entidades alemãs, a iniciativa tem como objetivo dar maior visibilidade aos programas existentes na arquidiocese que atuam em benefício das pessoas que sofrem exclusão social, presente no contexto dos grandes eventos.
O projeto foi apresentado em uma entrevista coletiva à imprensa, com participação do arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta; do bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner; da presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Maria Inês Ribeiro; e dos diretores executivo e de Marketing da agência de desenvolvimento alemã Adveniat, respectivamente, Stephan Jentgens e Christian Frevel.
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, destacou que a parceria entre a arquidiocese, as Conferências e as instituições alemãs é uma oportunidade de fazer com que os grandes eventos possam alcançar as pessoas que estão à margem da sociedade, de forma que, ao renovar as esperanças, esse possa ser um tempo novo para o povo carioca. Dom Leonardo contou que a iniciativa é uma versão brasileira de um projeto que nasceu na Alemanha, chama Rio nos Move e, junto com várias instituições de caridade, percebeu as necessidades da população local e colocou jovens e adultos à disposição para ajudar.
A CNBB, a CRB e a arquidiocese do Rio estão unidas a essas instituições alemãs para falar, principalmente, de um legado mais humanizado, de forma que os grandes eventos, como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, realmente possam chegar ao coração da nossa gente, incluindo, educando, dando mais expectativas e esperanças de que este evento que vai passar vai deixar um tempo novo na cidade”, destacou.
Evangelização
O arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani, falou sobre a oportunidade de evangelização no Jogos Olímpicos e ressaltou que “a Igreja está atenta e busca estabelecer diálogos e pontes com grupos envolvidos”.
“Sabemos que o mundo dos esportes é um campo, ao mesmo tempo, fértil e aberto para a evangelização. O Rio de Janeiro vai receber esses grandes eventos esportivos e a arquidiocese não pode se omitir diante da responsabilidade de fazer com que o Evangelho seja anunciado e os legados humanos e sociais se destaquem”, afirmou o cardeal.
Dom Orani considerou que a cidade é uma “vitrine para o mundo, com seus elogios e críticas” ao falar da atenção da Igreja particular na capital fluminense na busca por diálogo entre os grupos envolvidos na organização e realização dos jogos.
O arcebispo também partilhou as iniciativas de evangelização no período olímpico. Na Vila que receberá as delegações será feita uma “capelania” inter-religiosa. Nas paróquias próximas ao local, as pessoas serão acolhidas e serão realizadas celebrações de missas em diferentes idiomas. Alguns símbolos fortalecerão os “laços entre a evangelização e o mundo dos esportes”, como as bandeiras Olímpica e Paralímpica, abençoadas pelo papa Francisco, em sua visita ao Brasil, em 2013, a Cruz Olímpica e o ícone da Paz, que marcam a presença da Igreja nos grandes eventos esportivos mundiais.
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