Crianças também estão entre as vítimas do ataque ocorrido nesta sexta-feira, 26, contra um ônibus que transportava cristãos coptas ao Mosteiro de São Samuel, nas proximidades da cidade de Minya, região central do Egito.
Foto de: AFP
O balanço provisório das vítimas é de 25 mortos e 27 feridos, segundo o Governor de Minya, Issam al-Din al-Bideui.
Segundo uma testemunha, um comando formado por dez terroristas mascarados vestindo uniformes militares bloqueou o ônibus. Os atacantes entraram no veículo disparando com armas automáticas, enquanto um deles filmava o massacre.
Alvos constantes
Os cristãos coptas, que representam 10% da população egípcia, são alvo constante de ataques de jihadistas. No Domingo de Ramos, kamikazes atacaram igrejas em Tanta e Alexandria provocando 45 mortes, sendo os ataques reivindicados pelo autoproclamado Estado Islâmico.
Desde a Primavera Árabe de 2011 que tirou do poder Hosni Mubarack – que tinha o apoio do Patriarca Shenouda III – os coptas passaram a viver uma tensão crescente que teve seu ápice com a subida ao poder da Irmandade Muçulmana, com o Presidente Mohamed Morsi.
Desde 2013, foram pelo menos 40 os ataques contra igrejas e agressões aos cristãos, o que provocou dezenas de mortes.
O epicentro da violência é o Egito rural, em particular a região de Minya, onde 35% da população é cristã e a presença jihadista é sempre maior. Justamente nesta região – a 250 km do Cairo - ocorreu o ataque desta manhã.
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