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Cáritas dá suporte a pessoas atingidas por terremoto no Nepal

Um terremoto de magnitude 7,9 atingiu o Nepal e países vizinhos como Índia, Paquistão e China, no último sábado (25), e deixou, até o momento, um saldo de 4.300 mortos e milhares de feridos.

Foto de:  Laxmi Prasad Ngakhusi / UNDP Nepal 25/04/2015

Terremoto no Nepal Foto: Laxmi Prasad Ngakhusi / UNDP Nepal 25/04/2015

 

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1,4 milhão de pessoas necessitam de comida, água e abrigo.

A Caritas Internationalis, a agência de ajuda internacional e desenvolvimento da Igreja Católica e de suas agências membros no Nepal, estão trabalhando em Kathmandu com a Caritas Nepal no rescaldo do terremoto.

A coordenadora de programas da Caritas Austrália enviada ao Nepal, Eleanor Trinchera, relata, direto de Kathmandu: “Eu nunca vi tanta devastação. Enquanto as ruas estão cheias, se vê o caos e as pessoas tentando encontrar entes queridos e amigos. A cidade está paralisada, com edifícios destruídos, estradas bloqueadas, energia intermitente”.

A equipe do Catholic Relief Services e Caritas Índia estão na capital do Nepal, a cidade de Kathmandu, para ajudar na resposta inicial.

As avaliações estão chegando e as equipes da Caritas no país organizam a resposta. A Caritas Nepal forneceu 50 lonas para as pessoas que estavam do lado de fora na noite passada.

“O resgate é a principal prioridade no momento. Muitas pessoas perderam suas casas e estão nas ruas ou em espaços abertos expostas a temperaturas entre 11 e 15 graus Celsius durante a noite, por isso estamos providenciando comida e abrigo temporário”, disse o diretor da Caritas Nepal, Pe Pio Perumana.

“Mais 66 tremores secundários menores aconteceram ainda no sábado (25), seguidos por outro grande terremoto no domingo (26), fenômeno raro em um período tão curto. O dano será devastador com este recente terremoto”, relatou Prakash Khadha, da Caritas Nepal.

Foram muitos danos, incluindo vidas humanas e bens materiais. As pessoas estão em pânico e todo mundo está na rua, as pessoas permanecem fora de suas casas.

Há, ainda, a preocupação com as chuvas e a falta de eletricidade em outras partes do país, o que dificulta a chegada de suprimentos médicos e provoca a falta de comunicação. 

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