Por Redação A12 Em Igreja

Cristo Redentor será revestido de imagens da Floresta Amazônica

 

Cristo Redentor

No Dia da Amazônia, 5 de setembro, em parceria com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, o WWF-Brasil e o WWF-Alemanha farão uma ação nos dois países com o objetivo de chamar a atenção mundial para a necessidade de proteger a maior floresta tropical do mundo, alertando sobre a importância das unidades de conservação e das terras indígenas.

O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a Catedral de Colônia, no oeste da Alemanha, servirão de cenários para projeções fotográficas que destacam a beleza e a grandiosidade amazônicas.

As ações — com imagens produzidas por destacados profissionais brasileiros de expressão internacional, como Adriano Gambarini, Edward Parker, Zig Koch, Leonardo Milano (Brasil) e Sebastião Salgado (Alemanha) — serão transmitidas ao vivo pela internet para milhões de pessoas, visando à conscientização de que as áreas protegidas são fundamentais para o equilíbrio climático, para a conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos em escala planetária, e ainda abrigam povos e populações tradicionais que vivem em relação direta e simbiótica com a natureza.

No Brasil

No alto do Corcovado, ao som de “A Floresta do Amazonas”, de Villa-Lobos, a projeção das obras fotográficas dos artistas brasileiros sobre o Cristo Redentor, produzida pelo lighting designer Gaspare Di Caro, terá início às 19h, durante solenidade que contará com a presença de representantes da Arquidiocese do Rio de Janeiro — que apresentará aos presentes a mensagem enviada pelo Papa Francisco —, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do WWF-Brasil.

“Do alto do Corcovado, vamos pedir a Deus que ajude nossa sociedade a tomar consciência sobre a importância das unidades de conservação e das terras indígenas, para que possam durar para sempre, em nome das futuras gerações”, adianta o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo.

 Áreas protegidas: economia, clima e biodiversidade

As áreas protegidas brasileiras, entre unidades de conservação (parques, reservas, estações ecológicas) e terras indígenas, somam cerca de 2,6 milhões de quilômetros quadrados. A maior parte delas encontra-se na Amazônia. A região tem importância mundial. Maior reserva natural da Terra, com cinco milhões e meio de quilômetros quadrados de florestas, é também um dos maiores reservatórios de água doce, com quase um sexto de todo o recurso hídrico disponível para a humanidade. Seu banco genético é o maior do planeta e 30 milhões de pessoas — população urbana, 220 grupos indígenas (de 180 diferentes línguas), extrativistas, ribeirinhos e quilombolas — compartilham do espaço.

As áreas de floresta nativa que estão sob a proteção da lei estocam quantidades gigantescas de carbono, que se fosse liberado para a atmosfera tornaria o clima terrestre caótico e, além dos serviços ecossistêmicos que prestam à humanidade, também funcionam como barreiras ao avanço do desmatamento, da fronteira agrícola e dos incêndios florestais. Elas representam o futuro climático, a garantia de água para as cidades e importantes ativos ambientais para a economia brasileira. 

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