Na data de hoje, 26 de junho, é o Dia Mundial de Combate às Drogas, preocupada com essa problemática a Igreja de forma geral mantém trabalhos de conscientização, atendimento a dependentes. É a Pastoral da Sobriedade que acompanha todas essas dificuldades que a droga coloca diante das pessoas.
Em particular, na Arquidiocese de Florianópolis (SC) há um trabalho voltado para a defesa da vida, combatendo as drogas com diversas casas que atendem dependentes químicos, além do trabalho de evangelização dos marginalizados e pessoas em situação de rua.
O A12.com conversou com o padre Luiz Prim, da Arquidiocese de Florianópolis, Coordenador Arquidiocesano da Pastoral da Sobriedade que falou sobre o papel da Igreja no combate às Drogas.
Foto de: Arquidiocese de Florianópolis
Padre Prim em momento de espiritualidade com residentes
“Genericamente falando, o compromisso da Igreja é com a vida, a dignidade e a esperança, no anúncio do Reino. Certamente a Igreja, por sua capacidade de atingir os mais diversos ambientes e espaços, pode e deve se colocar a serviço dessa realidade. Na fidelidade a Jesus, a Igreja assume integralmente o projeto do Reino que é de vida, verdade, justiça e paz”, colocou.
Padre Prim ainda destacou que o trabalho de combate às drogas da Igreja já conquistou muitos desafios.
“Podemos comemorar a consciência que se criou no enfrentamento dessa degradante situação, especialmente depois da Campanha da Fraternidade de 2001 – "Vida Sim, Drogas Não", a abertura e acolhimento das comunidades e de seus espaços, facilitando o acesso de instituições reconhecidamente eficientes no acolhimento e encaminhamento de dependentes químicos e de outras doenças, frequentemente associadas à dependência química e também o surgimento, na própria Igreja, de uma Pastoral específica (Pastoral da Sobriedade) para assumir esse protagonismo junto à sociedade civil”, pontuou.
“Temos ainda que superar alguns focos pontuais de resistência, frutos de ignorância, desinformação ou medo, que ainda se manifestam."
Os desafios do combate às drogas são muitos, e segundo o coordenador arquidiocesano de Florianópolis da Pastoral da Sobriedade ainda há provações a ser superadas.
“Temos ainda que superar alguns focos pontuais de resistência, frutos de ignorância, desinformação ou medo, que ainda se manifestam. O discurso e ação pastoral dissociado da realidade social e a prática pastoral, frequentemente, ainda, voltada apenas para o interior da comunidade eclesial”, ponderou.
Irmã Domina, da Fraternidade O Caminho da Arquidiocese de Florianópolis trabalha no tratamento de mulheres em situação de rua, prostituição, drogadição. Segundo ela o combate às drogas é também responsabilidade de todo cristão, que pode começar com pequenas atitudes.
"Cada um pode começar dentro de seu próprio lar, dando o seu tempo para ouvir os seus filhos e familiares, e sabendo dialogar de uma forma sadia, para que nossos jovens ou familiares busquem consolo ou preenchimento "ilusório" nas drogas".
“Cada um pode começar dentro de seu próprio lar, dando o seu tempo para ouvir os seus filhos e familiares, e sabendo dialogar de uma forma sadia, para que nossos jovens ou familiares busquem consolo ou preenchimento "ilusório" nas drogas. Para combater as drogas, combata a falta de diálogo, a falta de perdão, a falta de amor e compreensão”, destacou.
A Arquidiocese de Florianópolis conta com um amplo trabalho social voltado na área da prevenção e combate às drogas. São oito institutos que lutam diariamente para ajudar homens e mulheres que desejam uma vida nova, longe da adicção.
Comunidades Bethânia e Terapêutica Espírito Santo (ambas em São João Batista), Fazenda da Esperança e Clínica Caminho do Sol (ambas em Florianópolis), Centros de Tratamento Recanto Paz e Bem (Palhoça) e Recanto Silvestre (Biguaçu), Comunidades Terapêuticas Lar Recanto da Esperança (Florianópolis) e Anjos da Paz (Rancho Queimado).
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