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A Lei 13.277/16, que institui o dia 7 de abril como Dia Nacional de Combate ao Bullying e a Violência na Escola, trouxe uma boa oportunidade para que as escolas de todo o país promovessem a temática com alunos, pais e professores.
A data foi escolhida por causa do conhecido massacre de Realengo. No dia 7 de abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, da cidade do Rio de Janeiro, e disparou uma arma contra 12 alunos com idades entre 13 e 16 anos. O atirador acabou cometendo suicídio na própria escola.
Em Taubaté (SP), um colégio desenvolve ação de combate e a prevenção ao bullying, no próximo dia 06/04 e conta com uma programação voltada para reflexões ao problema enfrentado por crianças, jovens e adolescentes.
Na avaliação da psicóloga Juliana Molica é importante discutir sobre o bullying nas escolas para a conscientização de que o jovem ou a criança não deve se calar. “Não deve sentir-se envergonhado, ao contrário, deve aliar-se aos adultos responsáveis no combate à essa prática”, explica.
Foto: Arquivo Pessoal
Juliana e Aparecida abordam o assunto de maneiras que possam chamar atenção em diferentes faixas de idade
Todos os anos, o serviço de psicologia escolar do colégio, realiza trabalhos com os alunos sobre bullying. O resultado é uma geração de alunos cada vez mais familiarizados com o tema.
São realizadas atividades diferentes para cada idade. No caso da educação infantil, as reflexões são trabalhados com o uso de teatrinho, música e atividades mais adequadas à faixa etária.
Já os alunos do ensino fundamental farão manifestações e participarão de números musicais e de danças. Os pais terão orientação em uma palestra proferida por um advogado, de como eles podem contribuir nessa parceria e também participarão de atividades na escola.
Para a diretora da escola, Aparecida Zarzur, o bullying pode trazer consequências, tais como baixa auto estima, queda no rendimento, depressão, as vezes até evasão escolar e em casos extremos o suicídio.
De acordo com Aparecida a responsabilidade é de todos. “É unindo forças que conseguiremos acabar com essa prática que traz tantos malefícios”, aponta.
Ela lembra que a vítima deve se manifestar para ser acolhida e o praticante não deve ser punido, mas sim esclarecido, para tomar consciência de suas atitudes e não praticá-las mais.”, aconselha.
Também é importante destacar que os pais devem observar mudanças de comportamento dos filhos, pois alterações no comportamento podem ser indício de que algo está acontecendo. “Orientar os filhos é mais que necessário neste momento, além de buscar apoio na escola’, completa.
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