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Estado Islâmico pede resgate de mulheres cristãs assírias

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Três mulheres cristãs assírias temem se tornar escravas sexuais de combatentes jihadistas do Estado Islâmico se os seus respectivos resgates não forem pagos pelas famílias ou instituições que atuam junto das comunidades cristãs. 

mulheres_cristas_aAs fotos das mulheres foram divulgadas recentemente pelo ‘Mail Online’. Duas delas aparecem junto dos seus filhos, sendo possível ler seus nomes: Susan Elias e Hanna Assaf Youssef, o nome da terceira mulher não foi decifrado. 

Num outro vídeo também disponibilizado on line, aparecem dois homens, supostamente sequestrados pelos jihadistas, que apelam à comunidade internacional pela sua libertação. Aparentemente, estes homens pertencem ao grupo dos 200 cristãos assírios raptados, em fevereiro passado. 

As notícias da Síria ganham cada vez mais contornos dramáticos. Na semana passada, a Fundação Ais de Portugal noticiou o sequestro de 230 pessoas em Al-Qaryatain, ocorrido no início de agosto. 

Em depoimento enviado a essa instituição portuguesa, padre Jihad Youssef da comunidade monástica de Deir Mar Musa, teme pela vida dos cristãos raptados.

“Não sabemos se pretendem matar os reféns cristãos”, disse o padre. “Mas, normalmente, os fundamentalistas oferecem três opções aos nossos irmãos na fé: pagar a jizya (imposto cobrado dos ‘infiéis’), converter-se ao islão ou fugir”, completou.   

Esta realidade, segundo o bispo maronita de Damasco, dom Samir Nassar, faz com que cada vez mais, jovens gastem tudo o que têm, por vezes até levando as respectivas famílias à ruína, para conseguirem abandonar o país através de redes ilegais de imigração, pois os consulados estrangeiros estão quase todos encerrados, sendo praticamente impossível a obtenção de um visto.  De acordo com o bispo, a maior parte dos jovens sírios que abandonaram o país através destas redes clandestinas estão numa situação muito delicada, pois “perderam tudo” e, como não falam outras línguas, sentem-se “abandonados”. 

O recrutamento de crianças é outra realidade que preocupa muito a Igreja nessa região. “Como vai ser a ressurreição de um país sem jovens nem crianças?”, questiona o arcebispo.

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