Por Marília Ribeiro Em Igreja

Projeto social resgata valores cristãos das famílias

Na busca do fortalecimento dos vínculos familiares, projeto é desenvolvido por Centro de Assistência Social em oito unidades localizadas em diversas cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais. 

A família é a primeira e a mais importante escola da vida. É o lugar onde se faz a primeira experiência de amar e ser amado. Ela é a primeira escola da fé em Jesus Cristo, onde se aprendem as virtudes, os valores humanos e sociais.

FamíliaÉ o primeiro contato social de uma criança, onde aprende a conviver com outras pessoas, a respeitar regras, a se comportar bem, a respeitar seu próximo e a desenvolver sentimentos como: afeto, carinho, amor, proteção dentre outros.

E para celebrar a família foi estabelecido o dia 8 de dezembro como o Dia Nacional da Família. A data foi criada em 1963, pelo presidente da República, João Goulart, Decreto de Lei nº 52.748, de 24 de Outubro. A data foi escolhida por coincidir com o Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Antigamente, esse dia era feriado religioso, atualmente é facultativo. O objetivo era garantir uma maior união entre os familiares.

Pensando na importância da família, o A12.com foi conhecer um projeto da Congregação do Santíssimo Redentor de São Paulo, o Projeto SOS Família.

SOS FamíliaO Projeto é um trabalho desenvolvido em oito unidades localizadas em Aparecida/SP, Potim/SP, São João da Boa Vista/SP, Campinas/SP, Miracatu/SP, Parque Peruche/SP, Tiradentes/SP e Sacramento/MG, através de abordagens psicossociais, com ações socioeducativas voltadas para o fortalecimento dos vínculos familiares. Segundo Helenice Brandão, coordenadora do CAS – Centro de Assistência Social do Santíssimo Redentor em Aparecida/SP esse fortalecimento associado a uma qualidade das relações, possibilitará à família melhor desempenho de sua função de proteção, cuidado e socialização de seus membros.

O projeto oferece diversas atividades como o acompanhamento psicossocial, atendimento as necessidades das famílias como orientações, medicamentos, alimentação, atividades socializantes, encontros socioeducativos e oficinas de artesanato, unhas artísticas, dança, culinária e música.

O grande desafio do SOS Família é conquistar a confiança das famílias no serviço, e a coordenadora explica que a família quando procura pelo Projeto se vê como “vítima” mais do que “protagonista”, faz queixas, pede auxílio e orientação de forma dependente. Com isso, a equipe técnica no momento do acolhimento tem o objetivo de construir com a família a percepção de suas responsabilidades e necessidades.

 

"não podemos permitir que a influência da família na sociedade seja desvalorizada, ela é quem define nossos princípios", disse Brandão coordenadora do CAS.

O Projeto atende a 392 famílias nas oito unidades do CAS. A luta constante do Centro de Assistência é lidar com o subemprego, desemprego, agressividade nas famílias, dependência química, situação habitacional precária, poucas oportunidades de lazer, transtornos emocionais, entre outros conflitos que atingem as famílias.

Para a psicóloga do CAS, Joice Zanatelli Lourenço Barbosa a família contribui significativamente para a formação do indivíduo e destaca “o amor ao próximo é atributo fundamental para uma convivência e um bom desenvolvimento psicossocial de seus membros”.

Diante de tantas dificuldades, o trabalho do SOS família é projetar a automia, incentivando a busca da autoestima, independência, desenvolvimento de potencialidades e habilidades, a possibilidade de inserção no mercado de trabalho, e enfim desenvolver ações que promovam a qualidade de vida dos participantes descreve a psicóloga.

Brandão, coordenadora do CAS, diz que “não podemos permitir que a influência da família na sociedade seja desvalorizada, ela é quem define nossos princípios, o que entendemos por certo e errado”. E acrescenta que é a partir da nossa casa que aprendemos como administrar os nossos sentimentos, e isso é o que define o comportamento da sociedade no futuro.

O Projeto SOS Família busca levar como princípio a dignidade da pessoa humana, conforme Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) – Art 1º Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

O documento é a base da luta universal contra a opressão e a discriminação, defende a igualdade e a dignidade das pessoas e reconhece que os direitos humanos e as liberdades fundamentais devem ser aplicados a cada cidadão do planeta, afirma a assistente social Helenice Brandão.

Nos CAS são desenvolvidos diversos projetos como o SEMEAR que atende crianças e adolescentes, VIDA ATIVA para idosos, Inclusão Digital aberta a todas as faixas etárias e Inclusão Jovem que atende as idades de 15 a 18 anos.

Para conhecer melhor o trabalho do CAS e todos os projetos oferecidos acesse o site https://a12.com/obrassociais.

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