Por Redação A12 Em Igreja

Lideranças de Passo Fundo (RS) debatem questão agrária no Brasil

Lideranças de toda a Arquidiocese de Passo Fundo (RS) debateram no último sábado (16) questões propostas no Documento 101 da CNBB 'A Igreja e a questão agrária brasileira no início do século XXI'. O evento promovido pelo Conselho Arquidiocesano de Pastoral reuniu cerca de 90 pessoas no salão da Catedral Metropolitana. O encontro contou com a assessoria do padre Ari Antonio dos Reis, asessor da Comissão Nacional Justiça e paz da CNBB. 

Na abertura do encontro, o arcebispo de Passo Fundo, Dom Antonio Carlos Altieri, acolheu as lideranças e lembrou a importância do trabalho desenvolvido nas paróquias e comunidades onde estão, ressaltando a necessidade do entusiasmo para novos projetos em comunhão. “No Antigo Testamento o Espírito Santo falava às pessoas. No Novo, o Espírito fala às comunidades. Por isso o nosso desafio de caminhar juntos, abertos à ação de Deus, como Abraão, que tinha fé”, afirmou.

Dom Altieri acolhe lideranças na abertura do encontro

Durante o estudo, padre Ari apresentou o documento, em sintonia com a realidade da Arquidiocese de Passo Fundo. Um dos principais elementos reforçados pelo assessor foi o modo de compreender a terra, que pode ser espaço de trabalho ou de negócio. Para facilitar a reflexão sobre o tema, padre Ari iniciou falando sobre a situação agrária atual e suas implicações para a vida social no Brasil, enfatizando a atenção especial que o documento dá aos clamores dos povos da terra, das águas e da floresta como os indígenas, quilombolas, sem terras e assentados, ribeirinhos e pescadores, produtores familiares,  entre outros. 

Foto de: Arq. Passo Fundo. 

Pe. Ari Antonio dos Reis, assessor do encontro

Padre Ari dos Reis,
assessor do encontro. 

A visão da Igreja sobre a realidade agrária do país também foi apresentada pelo assessor, que esclareceu a ênfase que o documento faz ao uso e posse da terra à luz da Palavra de Deus, identificando e afirmando critérios pastorais e revendo a função social da propriedade rural. Ao concluir sua fala, padre Ari expôs para as lideranças os conflitos gerados pela posse da terra e a consequente desvalorização da agricultura familiar e da agroecologia e afirmou a necessidade da Igreja fortalecer os compromissos pastorais em vista dessa questão. 

Juventude

O encontro trouxe ainda a revisão e encaminhamentos das ações desenvolvidas em vista do Ano da Juventude, vivenciado pela Arquidiocese em 2014. Entre as principais ações está a produção de um subsídio de estudo e celebração, o material 'Juventude Anúncio de Boa Nova'. O livro foi estudado em todas as áreas pastorais da Arquidiocese, motivando para a participação dos jovens nas comunidades e paróquias.

O coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Renato Estevão Biasi avaliou o encontro de forma muito positiva, salientando a representação das áreas pastorais, lideranças, serviços e movimentos da arquidiocese e valorizou o trabalho do Setor Juventude.

Ouça a avaliação do coordenador arquidiocesano: 

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