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Projeto da reforma política entra em votação hoje em Brasília

Reforma política - Nilson Bastian Câmara dos DeputadosOs líderes partidários decidiram na segunda-feira (25) que a reforma política será discutida por temas em Plenário e terá um novo relator, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). O texto do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), relator da comissão especial destinada a analisar o tema, não foi votado pela comissão, que teve a reunião desta segunda-feira cancelada.

O Plenário está reunido nesta terça-feira (26), em sessão extraordinária.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse que a decisão de não votar a reforma política na comissão especial não foi tomada por ele, mas pelos líderes partidários.

De acordo com a reunião de líderes, o projeto da reforma política será votado por grupo de artigos, em que a primeira opção que tiver o voto favorável de 308 deputados prevalecerá, de acordo com os seguintes temas:

1. Sistema eleitoral para eleição de deputados: proporcional com lista; distrital misto; distritão; e distritão misto.

2. Financiamento de campanhas: público e privado extensivo a pessoa jurídica; público e privado restrito a pessoa física; e público.

3. Fim ou não da reeleição;

4. Tempo de mandato de cargos eletivos;

5. Coincidência de mandatos: 2 anos para o próximo ano; 6 anos para o próximo ano; 2 anos para 2020;

6. Cota para as mulheres;

7. Fim das coligações;

8. Cláusula de barreira;

9. Outros temas independentes: voto obrigatório e data da posse presidencial.

Ainda não está claro se outros temas que sejam objeto de outras propostas de emenda à Constituição que foram analisadas pela comissão especial e tramitam em conjunto poderão ser discutidos por meio de destaques. Há deputados que admitem essa possibilidade, enquanto outros dizem que apenas os temas da lista serão analisados pelo Plenário.

A reforma política deve tomar mais do que uma semana de debates do Plenário segundo deputados que participaram da reunião de líderes partidários na segunda-feira (25).

O líder da Minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), disse que os grandes temas mais polêmicos, como sistema eleitoral e financiamento, só devem ser encerrados no começo da quinta-feira. “Qualquer que seja o modelo aprovado e, se vier a ser, será por uma votação mais apertada do que se imagina. É pouco provável que o trabalho seja feito por uma semana”, disse.

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