Por Redação A12 Em Igreja

Santuário de Fátima, em Portugal, recorda nascimento da Irmã Lúcia

Data será lembrada nas celebrações do Santuário.

O Santuário de Fátima, em Portugal, onde estão sepultados os restos mortais da Irmã Lúcia de Jesus, recorda nesta terça-feira (28), o 110º aniversário do nascimento da religiosa, uma das videntes das Aparições de 1917.

Foto de: Santuário de Fátima

Irmã Lúcia vidente de Nossa Senhora de Fátima

Ir. Lúcia testemunhou aparições em 1917.

Nascida em Aljustrel, como os seus primos Francisco e Jacinta Marto, Lúcia de Jesus testemunhou na Cova da Iria, em 13 de maio de 1917, a aparição da Virgem Maria, segundo o seu testemunho, reconhecido pela Igreja Católica.

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Nas suas memórias, Lúcia relata que em 1915 teve pela primeira vez visões de uma espécie de nuvem, com forma humana, por três ocasiões diferentes, quando estava com outras amigas. É no ano seguinte, 1916, que as três crianças recebem as manifestações do Anjo de Portugal, como se apresentou.

A partir da primeira Aparição de Nossa Senhora, em 13 de maio de 1917, a vida de Lúcia e dos seus primos transformou-se completamente: não só porque acolhem os pedidos da Senhora, recitando diariamente o terço, fazendo sacrifícios, alguns dolorosos, pelos pecadores e comparecendo durante seis meses, ao dia 13, naquele local, mas, sobretudo porque passam a ser constantemente interrogados sobre o que viram e acusados de mentirem e de inventarem os acontecimentos.

Recolhida no Asilo de Vilar, no Porto, depois da última Aparição (ocorrida em 13 de outubro de 1917), a conselho do bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, Lúcia de Jesus começa uma vida retirada do mundo que a irá levar ao postulantado das Irmãs Doroteias, em Espanha, aos 15 anos de idade, e, mais tarde, à clausura do Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, onde permanecerá desde 17 de maio de 1946 até à sua morte, em 13 de fevereiro de 2005.

Ainda em Vilar escreve, em 5 de janeiro de 1922, o primeiro relato das Aparições e dois anos e meio depois, em 8 de julho de 1924, responde, no Porto, ao interrogatório oficial da Comissão Canónica Diocesana nomeada por Dom José Alves Correia da Silva, sobre os acontecimentos de Fátima.

No ano de 1925, ingressou na Congregação de Santa Doroteia, em Espanha, onde se deram as aparições de Tuy e Pontevedra, as aparições da Santíssima Trindade, de Nossa Senhora e do Menino Jesus.

Em 1948, entra para o Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, para levar uma vida de oração e penitência. Entre Papas, chefes de estado e de governo, cineastas e gente simples, Lúcia de Jesus respondeu a milhares de cartas e de pedidos de oração, correspondência que foi analisada e estudada no âmbito da fase diocesana do Processo de Canonização que chegou ao fim no passado dia 13 de fevereiro.

O processo de canonização da irmã Lúcia, encontra-se agora na competência direta da Santa Sé e do Papa. Os restos mortais da irmã Lúcia de Jesus encontram-se sepultados na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima, desde do dia 19 de fevereiro de 2006.

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