Por Redação A12 Em Igreja

Semana Nacional da Vida convida à defesa da vida desde a concepção

A Semana Nacional da Vida que encerra nesta quinta-feira (08), pede de cada ser humano o comprometimento pela vida desde a concepção. A data celebra o 'Dia do Nascituro' que é o ser humano em formação, mas ainda não nascido. Instituída em 2005, pelos bispos reunidos em Assembleia Geral, a Semana mobiliza comunidades e grupos na conscientização sobre o valor inviolável da vida humana. 

Nesse ano, a Comissão Episcopal para a Vida e a Família e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) promoveu a reflexão sobre o tema: “O Evangelho da Vida: Anunciar, Celebrar e Servir”. Para o bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, dom João Bosco Barbosa, a celebração deste dia é um momento importante para suscitar a reflexão sobre o valor da vida. “O Dia do Nascituro é um instrumento que ajuda a compreender e admirar, proteger e defender a beleza da vida, sua grandeza e dignidade, seu incomparável valor”, sublinha. 

nascituro

Abaixo-assinado e projetos em defesa da vida

O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto, é uma das organizações que lutam pela proteção dos direitos do bebê ainda na barriga da mãe. Nessa campanha pró-vida, o Movimento tem buscado impedir a aprovação do projeto de lei nº 236/2012, que tramita no Senado Federal e que propõe a legalização do aborto até a 12ª Semana de Gestação. Em outro ponto, o Movimento luta pela aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) e pela reforma do Código Penal, em defesa da vida desde a concepção.

Essa luta é apoiada por diversas entidades civis e religiosas, entre elas a CNBB, a Federação Espírita Brasileira (FEB) e Fórum Nacional de Ação Social e Política (FENASP), Adira – Cidadania e Vida. O Movimento pela Vida diz que os esforços pela aprovação do Estatuto do Nascituro têm por objetivo defender os direitos da criança por nascer, impedindo, definitivamente, que o aborto seja legalizado no Brasil.

Segundo dom João Bosco é necessária uma maior conscientização sobre o valor e o direito à vida por parte das autoridades governamentais e da população. “Nossa sociedade está marcada por uma mentalidade utilitarista, que reduz o olhar sobre a realidade: tudo é avaliado pela conveniência e utilidade. Assim, cresce a mentalidade que considera legítimo descartar vidas humanas, quando são percebidas como peso ou inúteis.  A vida humana não é nossa produção, ela é dada. Todos nós a recebemos gratuitamente, por isso é inviolável. Nunca um ser humano é alguma coisa, sempre é alguém”, finaliza dom Bosco. 

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