O tráfico infantil vem crescendo a cada ano. As crianças e adolescentes estão sujeitas ao trabalho escravo e/ou à prostituição; forçadas a trabalhar nas carvoarias, nas colheitas, na construção e nos sinaleiros das grandes cidades; obrigadas ao uso e ao tráfico de drogas; e até mesmo usadas por criminosos em roubos e assaltos.
Temos ainda crianças sequestradas e traficadas para outros países para adoção, transplantes de órgãos, prostituição e trabalho escravo.
Muitos casos são divulgados e os números não são animadores. Entre as 21 milhões de vítimas do tráfico humano, 5,5 milhões são menores de 18 anos. Contudo, somente conhecer números não resolve nada, não adianta mostrar o problema e não tentar resolvê-lo. O que realmente pode mudar é a mobilização da sociedade com suas instituições. As crianças são o futuro do país e precisam ser bem orientadas.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o adolescente poderia trabalhar somente ao completar 16 anos, e após os 14 anos, na condição de aprendiz. Mas crianças que deveriam vivenciar bem sua infância, estar estudando ou brincando, hoje estão trabalhando sem remuneração alguma. Pior ainda, muitas estão sendo obrigadas a se prostituírem ou estão em cativeiros esperando para serem mandadas para outros países.
Devemos parar de empurrar o problema para debaixo do tapete, agindo como se não tivéssemos nada a ver com isso. A negligência familiar é a campeã de denúncias sobre violações de direitos fundamentais de crianças e adolescentes no país. Pelos menos 13.218 relatos foram sobre negligência dos pais entre os 28.465 casos de problemas de convivência familiar e comunitária, levados aos Conselhos Tutelares ano passado.
Todos: “Deixai as crianças virem a mim...porque delas é o Reino de Deus”.
Confira testemunho: professora fala sobre o trabalho da IAM na prevenção ao Tráfico de Crianças
Acompanhe também os outros dias da Novena Missionária:
1º Dia da Novena Missionária: Missão para libertar
2º Dia da Novena Missionária: O Tráfico Humano no mundo
3º Dia da Novena Missionária: Rede Um Grito pela Vida em ação contra o tráfico
4º Dia da Novena Missionária: Trabalho escravo e migrantes no meio urbano
5º Dia da Novena Missionária: Combate ao trabalho escravo no meio rural
6º Dia da Novena Missionária: Tráfico humano, povos indígenas e quilombolas
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