A12
Igreja

Aparecida e os aparecidenses

Pe. José Luis Queimado, C.Ss.R. (Arquivo Santuário Nacional)

Escrito por Padre José Luis Queimado, C.Ss.R.

06 OUT 2021 - 09H00 (Atualizada em 06 OUT 2021 - 10H51)

Em 1717, três pescadores retiraram das águas do Rio Paraíba do Sul uma imagem quebrada de Nossa Senhora, possivelmente de autoria do grande monge beneditino baiano Agostinho de Jesus. Com muito cuidado, os pescadores iniciaram uma devoção que se estenderia pelos séculos seguintes.

Leia MaisEra domingo, 17 de outubro de 1717, quando ocorreu a pesca milagrosa

Da capelinha caseira, passando por igrejas maiores, a Imagem peregrinou, e o número de devotos foi exigindo espaços cada vez mais amplos para acomodar todos os devotos da “Aparecida”.

Os missionários redentoristas chegaram da Alemanha em 1894, para administrar todo o difícil contexto da cidadezinha, que crescia cada vez mais ao redor da devoção a Nossa Senhora Aparecida.

Em 1954, começou-se a construir o Santuário Nacional que hoje conhecemos.

Tudo isso posto, queremos lançar um olhar especial aos habitantes dessa cidade. Famílias tradicionais, que remontam há séculos, continuam a fazer parte essencial da história do município, enriquecida culturalmente por novos habitantes, vindos das mais diversas partes desse nosso país. Aparecida possui um colorido cultural muito forte!

A maioria dos habitantes de Aparecida valoriza e dá a vida pela obra de evangelização que acontece no Santuário Nacional e em todo o gigantesco local de obras que gira ao redor dele. Milhares de aparecidenses e de habitantes do Vale do Paraíba dependem da vinda dos romeiros a Aparecida. Se a imagenzinha da Senhora Aparecida não tivesse sido pescada nas redes daqueles homens simples, no começo do Século XVIII, esta cidade seria hoje, provavelmente, um bairro irrelevante de Guaratinguetá.

  • Pela manhã, você pode perceber milhares de pessoas caminhando ao trabalho: hotéis, feira, lojas, serviços diversos no Santuário Nacional, na Rede Aparecida de Comunicação e nos variados serviços públicos de Aparecida. É lindo ver que o Santuário Nacional gera tantos empregos para o povo da terra. E é magnífico perceber que milhares de pessoas têm seu coração agradecido por toda a bênção que tem sido derramada nesta cidade.

Thiago Leon
Thiago Leon


Voluntários, funcionários e fiéis fervorosos formam o grande exército aparecidense e valeparaibano de verdadeiros missionários de Jesus. Também aqueles que possuem lojas, bancas, hotéis, mas têm o coração agradecido a Maria e aos missionários redentoristas. Esses aparecidenses e valeparaibanos ficam na memória do romeiro, pois são os que acolhem e evangelizam os seus irmãos peregrinos.

Em resumo, a esmagadora maioria dos habitantes de Aparecida e da região valoriza todo o trabalho de evangelização feito no Santuário Nacional, que honra a Mãe Aparecida. A Mãe Aparecida nutre, com certeza, um amor especial aos filhinhos que habitam e que doam seu sangue para que Jesus seja anunciado através do Santuário.

Ali acontece uma troca de olhar amoroso entre Mãe e filhos que, sempre antes de iniciarem seus trabalhos no Santuário, param diante de sua imagenzinha e a contemplam, com o coração repleto de ternura e agradecimento.

Esses aparecidenses nos dão orgulho!

Escrito por
Pe. José Luis Queimado, C.Ss.R. (Arquivo Santuário Nacional)
Padre José Luis Queimado, C.Ss.R.

Missionário Redentorista com experiência nas missões populares, no atendimento pastoral no Santuário Nacional de Aparecida, passou pela direção do A12, fez missão na Filadélfia nos Estados Unidos. Atualmente é diretor editorial adjunto na Editora Santuário.

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