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Evangelhos

Evangelho em Libras | 27º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Escrito por Redação A12

29 SET 2021 - 00H00 (Atualizada em 29 SET 2021 - 13H41)

Reflexão: Padre Marcelo Magalhães - C.Ss.R.
Intérprete: Kiara Maria Socuta Quintanilha

(Mc 10, 2-16)

Naquele tempo, alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher.

Jesus perguntou: “o que Moisés vos ordenou?”

Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”.

Jesus então disse: “foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne.

Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu o homem não separe!”

Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto.

Jesus respondeu: “quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.

Depois disso, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o reino de Deus é dos que são como elas.

Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 

Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.

- Palavra da Salvação.

- Glória a vós Senhor.


Reflexão

O Evangelho traz para a nossa reflexão o respeito que deve haver entre todos, sobretudo na família, entre o esposo e a esposa, pois é a partir do respeito mútuo, base de toda família, que se estruturam as demais relações sociais. Quando Jesus é questionado sobre a legitimidade do divórcio, na verdade o queriam colocar numa polêmica para ver se ele agiria dentro da lei. Os fariseus procuravam justificar a separação a partir da lei de Moisés, mas Jesus deixa claro que Moisés permitiu o divórcio unicamente por causa da dureza do coração de muitas pessoas, que ainda não fizeram do amor a lei maior que deve pautar a conduta da vida. Mas Jesus reafirma que, desde o início da criação, Deus havia feito o homem e a mulher para viverem juntos e se completarem.

A união do casal é projeto de Deus e nenhuma lei humana pode querer mudar essa realidade. Porém, sabemos que, em algumas situações, o casal continuar juntos se torna algo quase impossível, justamente pela dureza dos corações, pela falta de perdão, de respeito, de comunhão de vida e de amor.

O divórcio acontece em muitas realidades em que o amor deixou de ter significado na vida do casal e outras paixões ocuparam espaço onde a vontade de Deus deveria ganhar. O Evangelho também traz a questão das crianças que eram levadas para que ele as abençoasse.

Jesus mostra a necessidade do acolhimento dos pequeninos, daqueles que necessitam do nosso cuidado e especial atenção. Jesus também nos convida a aprendermos das crianças a importância da pureza do coração, da simplicidade e da confiança. É preciso se fazer criança para entender a profundidade do amor do Pai. E somente vivendo a acolhida verdadeira ao outro é que teremos um lugar no reino dos céus. 


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