Gotas de Sabedoria do Papa Francisco


Gotas de Sabedoria do Papa Francisco

AMOR

"O que entendemos por amor? Apenas um sentimento, uma condição psicofísica? Certo, se é isso, você não pode construir em algo sólido. Mas se o amor é uma relação, então é uma realidade que cresce, e nós podemos ter como exemplo o modo como é construída uma casa. A casa se constrói juntos, e não sozinhos! Construir significa favorecer e ajudar o crescimento. Não queiram fundá-la sobre a areia dos sentimentos que vêm e vão, mas sobre a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus”.

Papa Francisco em discurso para casais no dia 14 de fevereiro de 2014, Praça de São Pedro, Vaticano.

PAZ

“Para fazer a paz é preciso coragem, muito mais do que para fazer a guerra. É preciso coragem para dizer sim ao encontro e não à briga; sim ao diálogo e não à violência; sim às negociações e não às hostilidades; sim ao respeito dos pactos e não às provocações; sim à sinceridade e não à duplicidade. Para tudo isto, é preciso coragem, grande força de ânimo”.

Papa Francisco em discurso durante encontro de oração pela paz com os presidentes de Israel e Palestina, no dia 8 de junho de 2014, no Vaticano.

ESPERANÇA

“A esperança não é otimismo, não é aquela capacidade de olhar para as coisas com bom ânimo e andar para a frente. Não, aquilo é otimismo, não é esperança. Nem a esperança é uma atitude positiva perante as coisas. Aquelas pessoas luminosas, positivas... Isto é bom mas não é esperança. Não é fácil perceber bem o que é a esperança. Diz-se que é a mais humilde das três virtudes, porque esconde-se na vida. A fé vê-se, sente-se, sabe-se o que é. A caridade faz-se e sabe-se o que é. Mas o que é a esperança? O que é esta atitude de esperança? Para nos aproximarmos um pouco, podemos dizer, em primeiro lugar, que a esperança é um risco, é uma virtude arriscada, como diz São Paulo ‘de uma ardente expectativa em direção à revelação do Filho de Deus’. Não é uma ilusão”.

Papa Francisco na homilia no dia 29 de outubro de 2013, na Casa Santa Marta, no Vaticano.

COMPAIXÃO

“Mas estejamos atentos: compaixão – aquilo que sente Jesus – não é simplesmente sentir piedade; é mais! Significa com-paixão, isso é, identificar-se no sofrimento do outro a ponto de tomá-lo para si. Assim é Jesus: sofre junto a nós, sofre conosco, sofre por nós. E o sinal dessa compaixão são as numerosas curas por Ele realizadas. Jesus nos ensina a colocar as necessidades dos pobres antes das nossas. As nossas necessidades, por mais legítimas, não serão nunca tão urgentes como aquelas dos pobres, que não têm o necessário para viver”.

Papa Francisco no Angelus no dia 3 de agosto de 2014, Praça de São Pedro, Vaticano.

MISERIÓRDIA

“O essencial do Evangelho é a misericórdia. Deus enviou o seu Filho, Deus se fez homem para nos salvar, isso é, para nos dar a sua misericórdia. Jesus diz isso claramente, resumindo o seu ensinamento para os discípulos: ‘Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso’ (Lc 6, 36). Pode existir um cristão que não seja misericordioso? Não. O cristão necessariamente deve ser misericordioso, porque isto é o centro do Evangelho. E fiel a este ensinamento, a Igreja só pode repetir a mesma coisa aos seus filhos: ‘Sede misericordiosos’, como o é o Pai, e como o foi Jesus. Misericórdia”.

Papa Francisco na Catequese no dia 10 de agosto de 2014, Praça de São Pedro, Vaticano.

GRATIDÃO

“Obrigado: a gratidão é um sentimento importante. Sabemos agradecer? É importante manter viva a consciência de que a outra pessoa é um dom de Deus, e aos dons de Deus diz-se 'obrigado'. Não é uma palavra amável para usar com os estranhos, para ser educados. É preciso saber dizer 'obrigado' para caminhar juntos”.

Papa Francisco em discurso para casais no dia 14 de fevereiro de 2014, Praça de São Pedro, Vaticano.

PIEDADE

“Porque alguns pensam que ter piedade é fechar os olhos, fazer uma cara de imagem, fazer de conta que é um santo. Este não é o dom da piedade. O dom da piedade significa ser realmente capaz de alegrar-se com quem está alegre, de chorar com quem chora, de estar próximo a quem está sozinho ou angustiado, de corrigir quem está no erro, de consolar quem está aflito, de acolher e socorrer quem está precisando. Há uma relação muito estreita entre o dom da piedade e a mansidão. O dom da piedade que nos dá o Espírito Santo, nos faz mansos, nos faz tranquilos, pacientes, em paz com Deus, a serviço dos outros com mansidão”.

Papa Francisco na Catequese no dia 04 de junho de 2014, Praça de São Pedro, Vaticano.

TRISTEZA

“Esta é uma doença dos cristãos. Temos medo da alegria. É melhor pensar: ‘Sim, sim, Deus existe, mas está lá; Jesus ressuscitou, mas está lá’. Um pouco de distância. Temos medo da proximidade de Jesus, porque isso nos dá alegria. E assim se explicam os muitos cristãos de funeral, não? Aos quais parece que a vida é um funeral contínuo. Preferem a tristeza, e não a alegria. Movem-se melhor não na luz da alegria, mas nas sombras, como aqueles animais que só conseguem sair à noite, mas à luz do dia não veem nada, como os morcegos. E com um pouco de senso de humor, podemos dizer que existem cristãos morcegos, que preferem as sombras à luz da presença do Senhor”.

Papa Francisco na homilia no dia 24 de abril de 2014, na Casa Santa Marta, no Vaticano.

FELICIDADE

“Os cristãos são homens e mulheres alegres, como nos ensinam Jesus e a Igreja. Mas o que é esta felicidade? É alegria? Não, não é o mesmo. A felicidade é um pouco mais, é uma coisa que não provém de razões momentâneas: é mais profunda, é um dom. A alegria, no fim se transforma em superficialidade e nos faz sentir um pouco ingênuos, tolos, sem a sabedoria cristã… A felicidade não. É um dom do Senhor, é como uma unção do Espírito; é a certeza de que Jesus está conosco e com o Pai”.

Papa Francisco na homilia no dia 10 de maio de 2013, na Casa Santa Marta, no Vaticano.

PACIÊNCIA

“A pessoa que não tem paciência é uma pessoa que não cresce, que permanece nos caprichos de criança, que não sabe lidar com a vida: ou isso ou nada. Esta é uma das tentações: se tornar manhoso. Outra tentação dos que não têm paciência é a onipotência de querer uma coisa já, como acontece aos fariseus que pedem a Jesus um sinal do céu: ‘Eles queriam um espetáculo, um milagre’”.

Papa Francisco na homilia no dia 17 de fevereiro de 2014, na Casa Santa Marta, no Vaticano.

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Por Redação, em Santo Padre

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