Era alemão de Krappenhofen, na Baviera onde nasceu a 18 de março de 1890. Com 13 anos ingressou no Juvenato, professando em 1911. Ainda jovem teve vários problemas de saúde, mas com dedicação e com muita oração se restabeleceu e continuou os estudos. Chamado para o exército, na guerra de 1914, ficou livre, devido justamente a essa operação, cuja cicatriz (que sempre conservou) o impedia de usar capacete. Em 1916 foi ordenado padre e depois de trabalhar uns três anos na Alemanha, veio em 1920 para o Brasil. Aqui ele foi diretor e professor do Juvenato, superior da comunidade em Cachoeira do Sul, RS e foi também, durante anos, um ótimo missionário. Aprendeu, e muito bem, o Português, sendo suas pregações muito apreciadas pelo conteúdo e clareza.
De veia poética e muito versado em literatura clássica, era com facilidade que, de acordo com a ocasião, citava versos de grandes poetas. Perito no latim e grego, eram estas suas matérias prediletas como professor. Foi sempre um ótimo confrade, pela sua calma e espírito de caridade. Sabia enriquecer uma conversa com observações interessantes, e com suas risadas, que sempre chegavam quando os outros já tinham deixado de rir.
De constituição forte, não se poupava trabalho; e, em tudo, era um homem de profundo espírito de fé, mas por volta de 1955 uma esclerose cerebral começou a manifestar-se, obrigando-o a uma total inatividade. Nos últimos meses ficou reduzido ao estado de uma criança inconsciente e, por fim, no dia 25 de fevereiro de 1958 Deus o chamou para o descanso eterno, após trinta e poucos anos de intenso apostolado.
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