Cerca de 40 integrantes da Juventude Missionária Redentorista de Manaus (Jumire AM/AC) participaram da procissão fluvial de acolhida da imagem de Nossa Senhora Aparecida. A procissão, chamada de Canoa de Entrada, foi realizada nos dias 01 e 02 de setembro, em Autazes, interior do Amazonas.
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A missão foi realizada na Área Missionária da Vila Novo Céu, onde ficam as comunidades católicas São Sebastião e São José. A programação faz parte da segunda etapa das Santas Missões Populares da Vice-Província da Congregação Redentorista de Manaus, iniciada no primeiro semestre deste ano.
O objetivo foi preparar a comunidade para as próximas atividades da Igreja, a serem realizadas pelos próximos meses, já que foram encontrados alguns desafios no local. Segundo o vice-provincial, padre Ronaldo Mendonça, “existem apenas duas comunidades católicas na área. Por esse motivo, a ideia da Canoa de Entrada com a presença dos jovens de Manaus é expressar a animação ao povo, pois, uma vez animados, poderão se organizar e unificar a participação dentro da igreja”.
Para Kimberlly Mesquita, integrante da Jumire AM/AC, cada missão traz uma bagagem de experiências diferentes. “Participo da Jumire há três anos e essa é minha terceira missão. Percebo que cada uma teve a sua particularidade, e isso chama muito a nossa atenção. Tenho certeza que deixamos e vamos levar coisas boas, principalmente das pessoas que conheci, as partilhas, o carinho e afeto do povo de Autazes”, afirmou.
A imagem peregrina de Aparecida saiu da Igreja Santo Antônio, localizada na comunidade indígena Aldeia Murutinga, e seguiu em procissão fluvial até a Vila Novo Paraíso, onde houve missa campal e luau, além de uma manhã de oração e gincana com as crianças e jovens das comunidades. “É com muita alegria que recebemos pessoas de outros lugares em nossa comunidade. Já faz muito tempo que faço parte da Igreja católica, desde os meus 15 anos de idade. Hoje tenho 52 anos e continuo ajudando, porque aqui eu me sinto muito feliz. Mas, infelizmente, nossos jovens ainda estão muito afastados”, comentou Amélia Braga Cabral, coordenadora da igreja Santo Antônio.
Apesar das dificuldades encontradas, o padre Antonio Ramiro, pároco há mais de um ano na Vila, comemorou a presença da juventude. “Encontrei um Novo Céu, onde o nome não condiz com a realidade. Eu costumo dizer que não tem nada de novo, mas a gente não pode ficar de braços cruzados, pois o reino de Deus cutuca e te empurra. Com a graça de Deus, conseguimos através dos amigos redentoristas, que a juventude viesse para cá. E dá para ver a semente plantada por eles, justo o que precisávamos. Mais do que isso, iremos exigir a presença mais massiva da juventude. Foi uma dádiva muito importante e extraordinária”, finalizou.
Boa notícia!
A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida foi doada às comunidades da Área Missionária da Vila Novo Céu, que abrange em torno de 18 comunidades, incluindo as de São Sebastião e São José. Futuramente, a área deve ser nomeada como “Paróquia Nossa Senhora Aparecida” por Dom Zenildo, bispo da Prelazia de Borba.
O que é Jumire?
Jumire é uma expressão jovem, e não um grupo de jovens, que bebe da espiritualidade dos missionários redentoristas. Então, onde tiver a presença de um Religioso Redentorista, como padres, irmãos, entre outros, a juventude automaticamente faz parte desse carisma. Logo, nós estamos no Amazonas, no Brasil e no Mundo, anunciando a Copiosa Redenção aos jovens neste mundo tão ferido.
"Será grande a Copiosa Redenção com Ele!"
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