Muitos homens e mulheres dispostos a continuarem o projeto libertador de Jesus Cristo, com uma identidade própria, iniciaram um novo estilo de vida ousado e profético, ao qual se deu o nome de Vida Religiosa Consagrada.
Desde o início do cristianismo a sociedade se opunha ao desejo de Jesus. Junte-se a isso a necessidade da Igreja em buscar um novo vigor. Diante disso, muitos passaram a abandonar as cidades ou os lugares habitados para viver no deserto e nos lugares ermos a radicalidade do Evangelho, por amor a Cristo seguindo os Conselhos Evangélicos.
Nesta caminhada Santo Antão é considerado o pai da vida monacal, e com ele surgem os primeiros grupos que desejam responder com autenticidade ao chamado. Esses grupos foram se formando a partir do testemunho que presenciavam. Na sequência, depois de algum tempo, com São Pacômio nasceu a vida cenobítica, a koinonia, expressão da vida comunitária que foi se organizando de vez a partir das regras escritas por São Bento.
Ao longo dos tempos muitos grupos religiosos foram surgindo. Dentre essas comunidades ou famílias religiosas, em 1732, nasceu a Congregação do Santíssimo Redentor fundada por Santo Afonso Maria de Ligório, com a finalidade de anunciar a “Copiosa Redenção”.
Ainda hoje os redentoristas são chamados a “continuar o exemplo de Jesus Cristo Salvador, pregando aos pobres a Palavra de Deus, como disse Ele de si mesmo: Enviou-me para evangelizar os pobres” (Const.1).
Hoje, a Congregação Redentorista, os filhos espirituais de Santo Afonso, conta com mais de 6.000 membros espalhados pelos cinco continentes e com um número muito significativo de estudantes em todo o mundo, sobretudo nas Américas, na Ásia e na África.
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