A primeira visita do Papa Francisco à África, ocorre entre os dias 25 e 30 de novembro, pouco antes do início do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, em 8 de dezembro. Essa será a quinta viagem internacional de Francisco em 2015, e a 11ª do seu Pontificado. Em sua passagem pelo continente, o Papa irá visitar o Quênia, o Uganda e a República Centro-Africana.
Na pauta do Papa, o incentivo ao diálogo entre cristãos e muçulmanos, à paz e ainda ao combate da pobreza.
No início deste mês, o Papa exprimiu o desejo de abrir a primeira 'Porta Santa' do Jubileu da Misericórdia na Catedral de Bangui, na República Centro Africana.
“Para manifestar a proximidade orante de toda a Igreja a esta Nação tão aflita e atormentada e exortar todos os centro-africanos a serem sempre mais testemunhas de misericórdia e de reconciliação, no domingo 29 de Novembro, tenho a intenção de abrir a Porta Santa da Catedral de Bangui, durante a Viagem Apostólica que espero realizar àquela nação", disse durante a oração do Ângelus, no dia 1º de novembro.
O primeiro país a ser visitado pelo Santo Padre, o Quênia, vivencia uma série de atentados de fundamentalistas islâmicos, e ainda está comovido e traumatizado com o que aconteceu em abril passado, contra a Universidade de Garissa, onde morreram 148 estudantes cristãos.
O governo do país anunciou no último mês que pelo menos 10 mil agentes da polícia devem garantir a segurança do Santo Padre. A população no país é formada em sua maioria por cristãos (84,4%) e muçulmanos (9,7%), além de outras minorias religiosas.
Em seguida, o Santo Padre segue para Uganda um país também de imensa maioria cristã. O presidente da Conferência Episcopal, dom John Baptist Odama, em carta pastoral sobre a visita do Papa, definiu que a presença de Francisco deve ser entendida como um “privilégio” e uma oportunidade para uma profunda "renovação espiritual". Em Uganda, são quase 15 milhões de fiéis católicos e a Igreja é reconhecida pelo seu contributo na transformação social do país, por meio de sua atuação em escolas, hospitais e programas de promoção humana.
O terceiro e último país a ser visitado, a República Centro-Africana possui mais de 65% de cristãos e desses, pouco mais de 20% são católicos.
O arcebispo de Bangui, da República Centro-Africana, acredita que a visita do Papa Francisco ao país ajude a mudar o contexto social da região, atualmente “sobre brasas” devido a uma guerra civil que persiste desde 2013.
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