O Papa Francisco, em sua catequese desta quarta-feira (08), sob o tema 'A esperança é fonte de conforto recíproco' destacou como a esperança deve ser comunitária.
A partir da reflexão sobre a Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses, o Santo Padre reforçou que a esperança não é algo individual.
"...nós, os fortes, que temos a fé, a esperança e temos tantas dificuldade também, temos o dever de carregar as enfermidades dos fracos..."
“Compaixão não é ter piedade, a compaixão é partir com outro, sofrer com outro, aproximar-se de quem sofre, uma palavra, um carinho, mas que vem do coração, isso é compaixão [...] A esperança cristã não pode deixar de lado a caridade genuína e concreta. Como escreve Paulo aos Romanos, «nós, os fortes, que temos a fé, a esperança e temos tantas dificuldade também, temos o dever de carregar as enfermidades dos fracos sem se compadecer de nós mesmos. Levar as fraquezas dos outros”, colocou.
Francisco ainda salientou que construir pontes é vencer o mal com o bem.
“Este dever não está circunscrito aos membros da comunidade eclesial, mas estende-se a todo o contexto civil e social como apelo a não criar muros, mas pontes, a não pagar o mal com o mal, mas vencer o mal com o bem, o cristão jamais pode dizer ‘você vai me pagar’, a ofensa se vence com o perdão [...] isso que realiza a esperança cristã [...] ninguém aprende esperar sozinho, a esperança para se alimentar é necessário um corpo, no qual os váriso membros se apoiam e se reavivam reciprocamente, isso significa então se esperamos os nossos tantos irmãos ensinaram-nos a esperar”, disse .
:: Igreja convida à oração e reflexão sobre a realidade do tráfico de pessoas
Nesta quarta-feira (08), é celebrada a Jornada Mundial de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Pessoas promovida pela Rede Internacional da Vida Consagrada contra o tráfico de pessoas - Talitha Kum.
Nesse dia o Papa pediu a todos que rezem pelos migrantes, refugiados e explorados.
“Por ocasião da memória de Santa Josefina Bakhita, esta jovem escravizada na África, explorada e humilhada não perdeu a esperança e levou adiante a fé e acabou por chegar como migrante na Europa. E ali sentiu o chamado do Senhor e se fez freira. Rezemos Santa Josefina por todos os migrantes, refugiados, explorados que sofrem tanto, tanto”, disse Francisco.
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