Por Pe. Ferdinando Mancílio, C.Ss.R. Em Notícias Atualizada em 03 ABR 2019 - 09H42

Acolher faz bem e é bom!

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Deus, em sua infinitude amorosa, estendeu seus braços sobre todo o universo, e a humanidade inteira coube em seu abraço terno e eterno. Ele nos ama! Ele nos faz o bem! Ele nos acolhe!

Certamente o sabor do bem é mais saboroso que qualquer outro e dura muito mais. Faz bem fazer o bem, e é feliz quem o pratica. De que vale fazer muitas coisas, ter sucesso na mídia, holofotes voltados para si mesmo, se no apagar das luzes não encontramos o bem?

Outra vez Maria vem nos ensinar: Fazer o bem é acolher como se outra coisa não existisse além. De que adianta estar cercado de coisas, de bens materiais, se não tocamos no coração das pessoas?

 

Certamente o sabor do bem é mais saboroso que qualquer outro e dura muito mais!

Maria foi a primeira criatura que nos ensinou como devemos ser de Deus, acolhendo sua vontade. Ela é a Mãe que acolheu o Filho de Deus em seu seio bendito, por desígnio divino. Saiu apressadamente para ir ao encontro de Isabel, porque seu amor é apressado em servir. No presépio pobre de Belém acolheu por primeiro os pastores e, no Templo, a dura profecia de Simeão. Como pôde ainda, depois de todos os ultrajes que sofreu junto de seu Filho, acolher em silêncio seu corpo inerte?

Só quem ama sabe acolher, esteja como estiver quem de mim se aproxima! O que há de mais extraordinário é somente o amor, e ao mesmo tempo ele deve ser tão rotineiro, tão presente em nossa vida, como o ar que eu respiro.

Maria é o exemplo do Evangelho vivido, traduzido no gesto do acolhimento da vontade de Deus, sempre e como Ele quiser. Eu, você e nossas Comunidades temos ainda muito do que aprender de Maria. Nada, porém, é difícil se houver uma mão que se estende para ajudar como as mãos do samaritano; um colo que é capaz de acalentar um novo sonho, um abraço que envolve ternamente e é um abraço sagrado, do silêncio que se faz necessário para que o outro se sinta acolhido, da palavra que consola e desperta esperança, do choro ou da alegria que demonstram nossa presença, do amor que está sempre pronto para amar e libertar... A mãe que acolhe o filho que está doente, que espera o que está ausente voltar, que divide a vida para fazer crescer, que tira de si mesma para oferecer, que na ingratidão ainda sabe perdoar...

Não custa muito acolher e fazer o bem, tanto para o ser humano como para qualquer outra criatura; e, assim fazendo, alcançamos créditos de alegria e de paz.

Proponho um desfio para mim e para você: Hoje acolher melhor que ontem, e amanhã um pouco mais que hoje. Topa?

Campanha dos Devotos - Rumo aos 300 anos!

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