Por Victor Hugo Barros Em Notícias

Colaboradores relatam experiência de cinco anos de fé e acolhimento em Hotel

Foto de: Victor Hugo Barros

Edimarcos - HRB - Foto: Victor Hugo Barros

Edimarcos viu o Papa e foi abençoado trabalhando no terraço do Hotel

Todos os dias, por volta das 6h15, Célia Aguiar passa pela Capela do Santíssimo do Santuário Nacional para fazer suas orações e ir trabalhar. O ritual se repete há mais de cinco anos, desde que Dona Célia, como é conhecida, começou a trabalhar no Hotel Rainha do Brasil, em Aparecida (SP). “Eu vim para cá antes mesmo do Hotel abrir, quando eu vinha estudar nas capacitações que o Santuário ofereceu para quem queria trabalhar.”, relembra a auxiliar de serviços gerais. Como ela, cerca de outros 20 colaboradores viram o empreendimento nascer e crescer junto com a trajetória profissional de cada um.

Mas quem vê a grande estrutura de acolhimento, pode não imaginar que tudo isso um dia já foi um enorme campo aberto. “Quando eu vinha me capacitar para trabalhar, via apenas barro e as estruturas de um antigo parque que havia aqui. Ao ver tudo construído, fico emocionada em saber que faço parte dessa história.”, conta Célia.

A emoção da colaboradora tem motivo, afinal de contas, o empreendimento é o maior e melhor avaliado em seu segmento na cidade. Ao todo, o acolhimento aos hóspedes acontece em 330 apartamentos divididos em 15 pavimentos. O prédio foi erguido em uma área de 18 mil metros quadrados.

As dimensões da estrutura são do tamanho dos sonhos e da força de vontade da colaboradora, que sempre foram grandes. “Eu sempre tive vontade de trabalhar no setor hoteleiro, mas eu precisava cuidar dos meus filhos e não tinha capacitação. Quando eu soube das formações para trabalhar aqui, vim estudar nos cursos oferecidos gratuitamente. Eram muitas pessoas, mais de mil, porém corri atrás e consegui a vaga, passando por todas as fases.”, explica.

Mas quem acha que dona Célia já conseguiu tudo o que queria está enganado. Com os filhos já criados, ela pretende agora se aprofundar nos estudos do ramo. “Quero agora fazer Turismo, quem sabe começando por fazer o curso de agente cultural, que integra os projetos sociais do Hotel.”, conta com os olhos brilhantes.

A trajetória do Hotel também se confunde com importantes momentos vividos por quem também viu de perto o nascimento e a evolução da estrutura. “Cheguei aqui quando o Hotel ainda estava no começo. O que mais me marcou foi ver o Papa passando de helicóptero e acenando para nós. Recebi sua bênção aqui do terraço enquanto trabalhava.”, explica emocionado Edimarcos Coelho, que há 4 anos e 8 meses é barman do Bar Ônix. Além do pontífice, o colaborador também teve contato com diversas pessoas, estabelecendo com muitas delas uma relação de amizade. “Já conheci gente do mundo todo e fiz amigos que quando vêm, fazem questão de me ver.”, destaca.

Para Edimarcos, o crescimento do Hotel, obtido ao longo dos cinco anos de operação, também reflete na busca constante pela qualificação profissional. “O Hotel foi se aprimorando e vai continuar melhorando cada vez mais porque nós colaboradores também fomos buscando aprender sempre.”, justifica.

Mais do que uma forma de renda, Coelho vê seu trabalho como uma forma de evangelização, realizada por meio da acolhida aos milhares de peregrinos que anualmente passam por Aparecida. “Me emociono muito quando vejo tantos romeiros no Santuário Nacional, ou quando vejo o Hotel cheio e as pessoas comentando o quanto gostam de vir aqui. Às vezes chego a chorar porque sei que posso contribuir para esse encontro do hóspede com Nossa Senhora. Não tem dinheiro que pague isso.”, confessa.

Para estes colaboradores que viram o Rainha do Brasil crescer e se fortalecer, a missão do empreendimento não se resume apenas em hospedar, mas pretende ser um espaço de acolhimento e encontro com Deus pelas mãos da Padroeira do país.

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