O título deriva do Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor, situado na periferia da cidade de Roma. As origens deste Santuário podem ser traçadas até o século XIII, quando no local se erguia uma fortaleza, que pertencia à família Savelli-Orsini. Em uma das torres do castelo havia um afresco, que retratava uma imagem da Virgem, entronizada e com o Menino Jesus nos braços. Uma pomba desce sobre Ela, simbolizando o Espírito Santo, que é o Divino Amor.

Também na Igreja de Santo Inácio, em Roma, há um pequeno mosaico que é uma cópia do afresco de Nossa Senhora do Divino Amor. Nesta imagem, Maria carrega o Menino Jesus com seu braço esquerdo e no braço direito uma pomba. A imagem também apresenta dois anjos, um a cada lado de Maria, com incensários nas mãos. Na parte inferior está escrito: Mãe do Divino Amor, ora por nós.

Thiago Leon

Nossa Senhora do Divino Amor I Acervo da Academia Marial de Aparecida

No ano de 1740, um peregrino que chegava à cidade de Roma foi atacado por um grupo de cães selvagens. Pedindo auxílio à Nossa Senhora do Amor Divino, imediatamente os cães se acalmaram e fugiram para a floresta. No ano de 1750, a imagem foi colocada em uma capela construída no castelo, que foi consagrada pelo Cardeal Carlo Rezzonico, mais tarde Papa Clemente XIII. No ano de 1883, no dia 13 de maio, a imagem foi canonicamente coroada.

A Mãe do Divino Amor é conhecida também por ser a padroeira dos presbíteros. Durante a Segunda Guerra Mundial, o povo romano e seus pastores pediram a sua intercessão pela volta dos soldados italianos que lutavam na Etiópia e para que a cidade de Roma fosse preservada. No dia 11 de junho de 1944, o Papa Pio XII foi em peregrinação ao Santuário, e conferiu à Nossa Senhora do Divino Amor o título de “Salvadora da Cidade”.

Martín Ugarteche Fernández, SCV