“Admiração pelo que Deus faz: O Poderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1,49).
Neste ano de 2017, celebramos o 25º Dia Mundial do Doente, instituído pelo Papa Joao Paulo II em 1992, e celebrado pela primeira vez em Lourdes (França) em 11 de fevereiro de 1993. Desde então, anualmente, na data de 11 de fevereiro, em diferentes santuários marianos espalhados pelo mundo, se transformaram em centros irradiadores desta celebração. Nesta ocasião, também o Papa sempre escreve uma mensagem especial que tem como tema: 'Admiração pelo que Deus faz: O Poderoso fez em mim maravilhas' (Lc 1,49).
Qual é o objetivo deste acontecimento eclesial? Prestar atenção, acompanhar e cuidar dos doentes e sofredores de nossas comunidades. Este serviço samaritano deve começar pelos familiares e contar com a ajuda especializada de profissionais da saúde e a presença solidária dos voluntários. Além disso, afirmava Joao Paulo II, “esta celebração renova na Igreja, o vigor espiritual para desempenhar sempre da melhor forma a sua missão fundamental a serviço dos últimos, dos enfermos, dos sofredores, dos excluídos e dos marginalizados”. Enfim, é missão da Igreja estar junto, caminhar e cuidar daqueles que se encontram nas periferias existenciais e geográficas da humanidade!
Comemorando estes 25 anos desta celebração, Papa Francisco, se volta para Lourdes, na Gruta de Massabiel, e diante da imagem da Virgem Imaculada, manifesta sua proximidade e oração para com todos os que padecem no corpo na alma algum tipo de enfermidade. Encoraja “a todos – doentes, sofredores, médicos, enfermeiros, familiares, voluntários – a olhar Maria, Saúde dos Enfermos, como a garantia da ternura de Deus por todo o ser humano e o modelo de abandono à vontade divina e a também encontrar na fé (...) a força para amar a Deus e aos irmãos, mesmo na experiência da doença”.
Dia Mundial do Doente: 'um novo impulso para a difusão de uma cultura respeitadora da vida, da saúde e do meio ambiente'.
Como Bernadete, estamos sob o olhar de Maria, lembra o Papa. A jovem humilde de Lourdes conta que a Virgem (“Bela Senhora”) a fixava como se olha para uma pessoa. Bernadete, era pobre analfabeta e doente, sente-se olhada por Maria como pessoa, olhada com grande respeito. Isto nos lembra que cada doente, mesmo aqueles portadores de deficiência muito graves, tem uma dignidade inalienável e missão própria na vida. Jamais devem ser vistos tratados como mero objetos. Bernadete, recebe de Maria a vocação de servir os doentes, e chama-a para ser Irma de Caridade, missão que ela exerce com muito amor e dedicação. Enfim, “se torna modelo para todos os profissionais da saúde”.
Papa Francisco almeja que por ocasião deste Dia Mundial do Doente, se dê “um novo impulso para a difusão de uma cultura respeitadora da vida, da saúde e do meio ambiente; um novo impulso na luta pelo respeito da integridade e dignidade das pessoas, inclusive mediante uma abordagem correta das questões bioética, a proteção dos mais fracos e o cuidado pelo meio ambiente”.
A todos os que trabalham mundo da saúde, Francisco almeja que “sejam sinais jubilosos da presença e do amor de Deus, imitando o testemunho luminoso de tantos amigos e amigas de Deus, dentre os quais recordo São Joao de Deus e São Camilo de Léllis, Padroeiros dos hospitais e dos profissionais da saúde, e Santa Teresa de Calcutá, missionaria da ternura de Deus”.
Enfim, estamos diante de um encorajamento para organizarmos uma Pastoral da Saúde, que cuida amorosamente dos doentes, e que também educa as pessoas para zelar de seu bem e dom mais precioso, que Deus nos deu, a saúde!
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