Ouvintes, praticantes e servidores da Palavra

Setembro é o mês dedicado à Palavra de Deus.
Fomos regenerados pela Palavra. Ela nos recria. Somos chamados a ser amigos da Palavra, ouvintes da Palavra, praticantes da Palavra, discípulos da Palavra, servidores da Palavra, ter familiaridade com a Palavra, sermos consagrados à pregação, anunciadores, mestres e mártires da Palavra. Não devemos ser donos, patrões, senhores, dominadores da Palavra. Não só oradores, mas orantes da Palavra. Deus nos livre sermos tagarelas, demagogos, falsificadores da Palavra. Ninguém deve servir-se da Palavra para seus interesses. Não é bom estarmos preocupados com o sucesso de nossa pregação. A ordem do Pai é: este é meu filho muito amado. Escutai-o. Escuta Israel.
Leia MaisNão trapacear com a féTudo foi escrito para termos esperança. As Escrituras nos dão consolação e perseverança. A fé vem da pregação da Palavra. Precisamos estar prontos para ouvir e seremos felizes se colocarmos em prática a Palavra, que é espírito e vida.
Céus e terra passarão, a Palavra, porém, é inesgotável, não passa, permanece. Quem prega a Palavra realiza um culto divino, uma ação sagrada e os ouvintes tomam hóstia viva. Somos regenerados pela Palavra. A Palavra toca o ouvido, desce ao coração e vem para os lábios. Imitemos o Apóstolo Paulo que diz: “Eu sofro e faço tudo pelo Evangelho”. Pelo Evangelho estou na cadeia como um malfeitor. A Palavra de Deus não se deixa acorrentar. Os que a ouvem e a praticam são bem-aventurados.
No princípio está a Palavra. Deus tudo criou por meio dela. Na vida cristã, a Palavra deve estar no princípio de tudo: no princípio do dia, no princípio das reuniões, no princípio da catequese, no princípio da homilia, no princípio das celebrações, no princípio das pastorais. A Igreja nasce, funda-se e vive da Palavra. “Não me envergonho do Evangelho” diz Paulo Apóstolo. A Palavra é fonte de renovação da Igreja, é o coração de toda a atividade da Igreja, por isso ela deve ser mestra da escuta e devemos nos deixar transpassar pela Palavra. A Igreja sempre venerou as Divinas Escrituras da mesma forma como o corpo do Senhor. Guarde a Palavra e a Palavra o guardará desde o acordar até o anoitecer. O homem da Palavra torna-se homem de palavra. Enfim, a Palavra não é anestesiante, mas desinstaladora, dinâmica, viva, eficaz.
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