Uma pesquisa da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) mostra que cerca de 20% dos jovens, de faixa etária entre os 15 aos 29 anos, não estavam estudando nem trabalhando em 2012. O sexo feminino dominava essa porcentagem, sendo 70,3% do total. Já entre os jovens de 15 a 17 anos de idade, 56,7% não tinham o ensino fundamental completo.

Os dados mostram uma triste realidade social dos jovens brasileiros: a maioria está na periferia, e não dá importância aos estudos ou estão sem condições de estudar. Assim, a SIS tem como objetivo obter um conhecimento mais amplo da realidade do país, trazendo informações sobre “Aspectos demográficos”; “Famílias e domicílios”; “Educação”; “Trabalho”; “Padrão de vida e distribuição de renda” e “Saúde”.

Então, a pesquisa mostra também que, de 2002 a 2012, a taxa de jovens que moravam com os pais, de faixa etária de 25 a 34 anos, aumentou de 20% para 24%, sendo que, em 2012, 29,7% dos domicílios urbanos estavam sem acesso aos serviços de saneamento básico e iluminação, sendo eles: água, esgoto, coleta de lixo e iluminação elétrica.

Escolarização e taxa de natalidade – em dez anos, a taxa de escolarização das crianças entre 0 a 3 anos quase dobrou, passando de 11,7% em 2002 para 21,2% em 2012. Já as que estão entre os 4 e 5 anos de idade, a taxa subiu de 56,7% para 78,2%.

Junto com o aumento desses números, veio o aumento da taxa de natalidade, e, consequentemente a redução da mortalidade infantil: considerando crianças de até cinco anos de idade, em 1990 foram 53,7 óbitos para mil nascidos. Já em 2010, foram 18,6 óbitos para mil.

Jovens e universidades – Os números relativos ao ensino superior são animadores. A porcentagem de jovens, entre os 18 e 24 anos de idade, que cursam o ensino superior, subiu de 9,8% para 15,1% de 2002 a 2012.

A publicação e os demais dados estão disponíveis e podem ser encontrados aqui.

Fonte: IBGE