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Um policial militar deixou um jovem de 19 anos desacordado, após uma abordagem violenta em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. De acordo com a nota da Secretaria da Segurança Pública, dois homens que estavam numa moto, teriam desobedecido a ordem de parada e colidido com uma viatura. O homem agredido era o condutor do veículo.
Imagens registradas mostram um PM aplicando um golpe de estrangulamento em um dos homens, que chega a desmaiar. Num segundo momento, o mesmo policial se ajoelha sobre o peito do homem, que começa a se debater.
O governador do estado, João Dória, durante coletiva de imprensa, disse que todos os policiais receberão um treinamento e, neste caso, e se houver comprovação de irregularidade nas condutas, os PM's envolvidos serão punidos.
O coronel Álvaro Batista Camilo, secretário executivo da PM de São Paulo, justificou a ação dos policiais e ressalta que a vítima foi socorrida e passa bem.
Carlos Edward dos Reis, vice coordenador do Núcleo de Estudos de Violência e Relações de Gênero da Unesp de Assis, que analisou as imagens, afirma que não havia necessidade do golpe provocado pelo policial, que não deveria ter agido, segundo ele, desta forma.
Investigações da PGR apontam que deputados financiaram atos antidemocráticos
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Investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR) apontam que quatro deputados do PSL, aliados do presidente Jair Bolsonaro, fizeram repasses de verbas para divulgar atos antidemocráticos nas redes sociais, como pedir fechamento do Congresso e do STF, entre outros.
Os detalhes da investigação foram divulgados pelo Jornal o Globo. Os deputados envolvidos são Bia Kicis (PSL-DF), Guiga Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR) e General Girão (PSL-RN). Ao todo, o valor dos repasses chegou a R$ 30.300. O dinheiro seria da cota parlamentar, que é um dinheiro público que deveria ser usado para atividades ligadas ao mandato.
O dinheiro da cota parlamentar desembolsado pelos deputados foi destinado à empresa Inclutech Tecnologia de Informação. A empresa pertence ao publicitário Sérgio Lima, responsável pela marca do partido que Bolsonaro pretende criar, o Aliança pelo Brasil. O inquérito que investiga os atos antidemocráticos foi aberto em abril, a pedido do procurador geral da república, Augusto Aras. O relator é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O advogado especialista em direto penal, constitucional e eleitoral das Faculdades Metropolitanas Unidas, Acácio Miranda da Silva Filho, afirma que a operação ainda está em fase embrionária e que, se confirmada, os parlamentares podem ter os mandatos cassados.
O advogado fala também que ações como essa mancham cada vez mais a imagem do presidente.
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