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Levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que, em junho, dos 21 milhões de brasileiros que tiveram renda domiciliar per capita média de apenas R$ 7,15 e máxima de R$ 50,34, cerca de 17,7 milhões foram beneficiados, direta ou indiretamente, por benefícios de transferência de renda do Governo Federal.
O benefício também atingiu 18,2 milhões de brasileiros, que viviam em lares com renda domiciliar per capita média de R$ 150,88 e máxima de R$ 242,15. Cimar Azeredo, diretor adjunto, da diretoria de pesquisa do IBGE falou sobre esses dados.
A pesquisa mostra ainda, que se for comparado o rendimento domiciliar com e sem o Auxílio Emergencial, a população teve aumento expressivo da renda domiciliar per capita, principalmente nas regiões norte e nordeste.
Mas a pesquisa informou, que algumas pessoas com rendimento mais alto, também estão recebendo algum tipo de transferência de renda. Cimar Azeredo explicou algumas diferenças, com base na pesquisa.
A pesquisa do IBGE apontou também que, mais de 7 milhões de trabalhadores que estavam afastados do trabalho ficaram sem remuneração em junho, número 26,5%, menor que o observado em maio.
Receio em relação ao futuro leva mais de 70% dos brasileiros a reduzirem gastos na pandemia
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Mesmo com o início da retomada das atividades produtivas no país, a insegurança da população brasileira em relação aos efeitos da pandemia do novo coronavírus, ainda é grande. Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 71% dos brasileiros reduziram seus gastos mensais desde o início da pandemia.
Marcelo Azevedo, Gerente de Análise Econômica da CNI, ressalta que, como a maioria continua com as despesas retraídas, isso pode prolongar ainda mais a recuperação da atividade.
Entre todos os produtos pesquisados, que vão desde itens como roupas, produtos de higiene pessoal, serviços de streaming, até bebidas, a maioria dos entrevistados disse que pretende apenas manter os gastos com eles. Os itens apontados, como os que devem ter mais crescimento no consumo pós-isolamento são as roupas, mesmo assim, só 21% dos entrevistados pretendem ampliar o consumo desses produtos, como afirma Marcelo.
Para o gerente de Análise Econômica da CNI, esse nível reduzido de consumo provavelmente deve ser mantido por mais um tempo, mesmo após o tempo das restrições impostas pela pandemia.
O levantamento foi feito pelo Instituto FSB, pesquisa com 2.009 pessoas de todas as unidades da Federação entre os dias 10 e 13 de julho. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o intervalo de confiança de 95%.
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