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A crise do coronavírus, que já compromete a renda e o poder de compra das famílias, pode tirar até R$ 500 bilhões dos bolsos dos brasileiros neste ano.
Segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, a suspensão de atividades pode provocar uma contração de até 8% no consumo das famílias brasileiras e uma queda de até 15% na massa salarial dos trabalhadores.
O setor mais afetado pela crise deve ser o de serviços, incluindo comércio, com uma contração de 16%, de acordo como Instituto.
A segunda melhor data para o mercado atrás apenas do Natal, o dia das mães, costumava promover alavancagem das vendas este mês, porém, com o atual cenário, as estimativas ficam muito abaixo do esperado.
José Dari Krein, economista, explica como o cenário atual de pandemia, pode impactar nos setores, no poder de compra dos consumidores, também nos comércios não essenciais fechados e as demissões em massa.
O economista ressalta ainda, que mesmo o Dia das Mães sendo uma importante data para aquecer o mercado financeiro, a população está preocupada neste momento, com gastos essenciais para a sobrevivência. E avalia também que a pandemia, pode gerar uma nova concepção das pessoas em relação aos valores humanos.
Coronavírus gera 150 mil pedidos de seguro-desemprego a mais que no ano passado
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O Governo Federal estima que a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus tenha provocado até agora, cerca de 150 mil pedidos de seguro-desemprego a mais que no mesmo período de 2019.
Outra estimativa é que aproximadamente 200 mil trabalhadores demitidos durante a pandemia ainda não deram entrada no benefício. Isso elevaria o número de pedidos de seguro-desemprego, entre o início de março e a primeira quinzena de abril de 2020, para pouco mais de 1 milhão.
Esses são os primeiros dados divulgados pelo governo a respeito dos efeitos da crise sobre o emprego no Brasil desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus, em 11 de março.
Dr. Carlos Eduardo Ambiel, Mestre e Doutor em Direito pela USP, e professor de Direito do Trabalho na FAAP, analisa os dados:
- Cerca de 200 mil trabalhadores demitidos recentemente ainda não deram entrada para receber o benefício, quais são tem sido as dificuldades encontradas para agilizar esse processo? - Existe falta de informação por parte do governo no sentido de orientação a esses desempregados? - Como reflexo da pandemia, há previsão de que o número de desempregados no país neste ano possa aumentar ainda mais? Como o senhor analisa este cenário? |
Tráfego aéreo internacional sofre consequências da pandemia de coronavírus
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na semana passada que acompanha de perto o que ele mesmo chamou de um “surto sério do novo coronavírus no Brasil". Ele ainda alertou que o país tomou rumo diferente no combate a pandemia na América do Sul e também não descartou a possibilidade de barrar todos os voos internacionais vindos daqui do Brasil.
O professor José Aparecido Rollon, da Universidade Mogi das Cruzes e Doutor em Ciência Política pela USP, repercute se a relação Brasil - Estados Unidos não sofre nenhuma interferência, mesmo com o posicionamento de Donald Trump de proibir a chegada de brasileiros no país.
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