CPI da Covid ouve presidente da Anvisa e ex-secretário da comunicação

Acompanhe o jornal da Rádio Aparecida na íntegra no vídeo abaixo:

A CPI da Covid ouviu na terça-feira (11) o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. O chefe da Anvisa é o quarto depoente a falar à comissão parlamentar de inquérito.

Inicialmente, o depoimento de Barra Torres estava previsto para a tarde da última quinta-feira (5). No entanto, a audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, começou de manhã e terminou somente à noite, o que acabou inviabilizando a participação do chefe da Anvisa.

Em um dos trechos mais polêmicos, e que também, era um dos mais aguardados, Barra Torres falou sobre suposta proposta de alteração da bula da cloroquina.

O presidente da Anvisa disse ainda que estudos feitos em todo mundo, "até o momento", apontam que a cloroquina não deve ser usada contra a Covid.

Questionado pelo relator se incluiria a cloroquina entre os medicamentos do chamado tratamento precoce, como defende Bolsonaro, Barra Torres disse que não.

O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Barra Torres, também foi questionado se há pressão para a liberação das vacinas, como a Sputnik V. Barra Torres afirmou que a autorização para uso emergencial da Sputnik V está em análise na agência.

Próximo entrevistado: Fabio Wajngarten

Na quinta (12), a CPI da Covid do Senado ouviu, como testemunha, o empresário Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do Palácio do Planalto.

Foi o quinto dia de depoimentos da comissão parlamentar de inquérito, que apura ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia de Covid e eventual desvio de verbas federais enviadas a estados e municípios.

O empresário explicou aos senadores a declaração dada à revista “Veja” na qual disse que a "incompetência" do Ministério da Saúde causou atraso na compra de vacinas contra a Covid-19.