Sabonete antimicrobiano ou antissépticos
Prometem eliminar grande parte das bactérias da superfície da pele. Segundo uma pesquisa, pessoas que usaram sabonetes antimicrobianos por um longo tempo, tiveram um aumento no número de micro-organismos nas mãos, efeito relacionado ao uso contínuo do produto. Lavar as mãos é essencial para reduzir os riscos de infecções, porém, um sabonete comum é suficiente, de acordo com os especialistas.
O uso indiscriminado e contínuo pode tornar as bactérias mais resistentes a antibióticos. Esses produtos devem ser utilizados só sob prescrição de um profissional médico.
Álcool em gel
Especialistas recomendam o uso do álcool em gel em momentos em que a pessoa não pode lavar as mãos com água e sabão. O produto não tem potencial de desenvolver resistência bacteriana e outras vantagens incluem boa atividade microbicida e praticidade. O uso do produto evita danos provocados pelo sabão e pela fricção do excesso de lavagens das mãos.
Bucha
O uso da bucha pode parecer uma boa ideia para garantir uma limpeza maior durante o banho, mas não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ela retira a camada de hidratação que a pele produz. Para peles mais secas, isso pode ser muito ruim. A bucha é útil em regiões muito sujas e que são mais difíceis de limpar. No dia a dia, o recomendado é tomar banho apenas com sabonete em pouquíssima quantidade, fazendo pouca espuma.
O número de banhos também deve ser limitado: no máximo dois por dia e, de preferência, usar apenas água no segundo banho.
Produtos de higiene feminina
O sabonete íntimo feminino tem como principal característica o pH mais ácido, que se aproxima do pH da mucosa vaginal. Por isso, ele é recomendado por ginecologistas como o produto mais adequado para a higiene da região.
Os sabonetes em pedra têm pH mais básico, que pode levar a abrasão, alergias e diminuir a flora fisiológica de lactobacilos que são responsáveis pela defesa contra outros micro-organismos. Os sabonetes íntimos agridem menos e colaboram para o equilíbrio da região.
Há outro produto que vem se popularizando que não é bem visto por profissionais da saúde: o desodorante íntimo. Muitas pacientes podem desenvolver processo alérgico, em alguns casos com vermelhidão, inchaço e prurido intenso.
Fonte: g1.globo.com
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