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O trabalho remoto, conhecido também como home-office, ganhou destaque no Brasil, especialmente como alternativa para conter o contágio durante a pandemia da Covid-19. Após quase seis meses desde a sua propagação entre as empresas, os dados consolidados desse sistema de trabalho, segundo o IBGE, se tornaram uma espécie de novo indicador das desigualdades econômicas do país.
Em julho, entre os mais de 8 milhões de trabalhadores remotos do Brasil, praticamente a metade, ou seja, 4 milhões e 900 mil estavam no sudeste, região que concentra profissionais mais qualificados e a maior geração de PIB (Produto Interno Bruto). Apenas 252 mil estavam no norte, fatia mais pobre do país.
Dr. Cássio Faeddo, mestre em direitos fundamentais, analisa os dados do estudo e esclarece o porquê dessa forma de trabalho estar se tornando um novo indicador de desigualdade social no país.
- Os especialistas ainda argumentam que o home-office é uma boa régua também para medir as distinções entre trabalho formal e informal no Brasil, por quê? Esse sistema concentra trabalhadores formais qualificados em regiões mais prósperas? - Após essa pandemia, o senhor acredita que o home-office pode continuar impactando na vida de empresas e trabalhadores, ditando novas formas e conceitos de trabalho? |
IBGE aponta ritmo menor de crescimento populacional no país
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A população brasileira foi estimada em 211 milhões, 755 mil e 692 habitantes entre as mais de 5.500 cidades. Os dados fazem parte do estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número representa um aumento de 0,77% na comparação com a população estimada do ano passado.
Para mais detalhes, conversamos com o Márcio Mitsuo, gerente de estimativas e projeções de população do IBGE.
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