Mudanças na lei de internação involuntária são positivas, segundo vice-presidente da ABEAD

O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei com mudanças na política contra drogas, que prevê e facilita a internação involuntária do usuário de drogas, ou seja, sem o consentimento da pessoa, com tempo máximo de internação de 90 dias. A lei também permite internação a pedido de familiar, responsável legal ou servidor público da área da saúde ou assistência social.

Renata Brasil, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e outras Drogas (ABEAD) afirma que já havia a possibilidade de internação compulsória para dependentes químicos e pessoas com transtornos psiquiátricos:

“Anteriormente para conseguir a internação, a família deveria solicitar ao juiz. Com a lei, abre-se a possibilidade de que um servidor da área de saúde possa fazer essa solicitação. Eu apoio, porque muitos dependentes químicos não tem mais uma rede de apoio, não tem familiares que estão a auxiliá-lo. Alguns estão, inclusive, morando na rua, totalmente desassistidos. Assim, um profissional da área pode fazer ao juiz a solicitação dessa internação compulsória”.

Ouça a explicação a respeito do olhar do governo para os dependentes químicos: