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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, participou de uma videoconferência com investidores estrangeiros para tratar da preservação do meio ambiente no Brasil. Alguns ministros do Governo também participaram do encontro.
Mourão comanda o Conselho da Amazônia e, segundo ele, a conversa aconteceu com base no texto enviado pelos empresários ao Governo, onde foram cobradas ações contra o desmatamento.
Na avaliação de Hamilton Mourão, "é óbvio" que os investidores estrangeiros querem ver resultados das políticas ambientais do Brasil.
Durante a coletiva, o ministro do Meio Ambiente foi criticado. Sobre as críticas, Mourão afirmou que a gestão do presidente Jair Bolsonaro não pode ser responsabilizada pelo "desmonte" de agências de fiscalização ambiental com a redução do número de servidores.
Segundo Mourão, os fundos estrangeiros não se comprometeram a fazer investimentos no país. Ele também comentou sobre as negociações com Noruega e Alemanha para a retomada dos investimentos no Fundo Amazônia.
Conforme a agenda do vice-presidente, participaram da videoconferência os ministros Walter Souza Braga Netto (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura), Ricardo Sales (Meio Ambiente), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fábio Faria (Comunicação) e Roberto Campos Neto (Banco Central).
Facebook remove perfis ligados ao presidente
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O Facebook anunciou ontem a remoção de uma rede de contas e páginas, tanto na rede social quanto no Instagram, ligadas ao Partido Social Liberal (PSL) e a gabinetes da família Bolsonaro.
As contas estavam envolvidas com a criação de perfis falsos e com "comportamento inautêntico". A rede social informou que foram apagadas 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram.
Maria Teresa Kerbauy, professora e cientista política da Unesp em Araraquara, comentou um pouco sobre essa questão. Segundo ela, mesmo sendo uma prática que visa combater notícias falsas em vários países, a situação no Brasil se agrava, já que envolve pessoas ligadas à família do presidente.
A especialista explicou que a exclusão de contas fictícias realizada pelo Facebook amplia o leque de investigações sobre a família Bolsonaro e o chamado "gabinete do ódio".
Danilo Rothberg, especialista em sociologia da comunicação da Unesp em Bauru, diz que a exclusão de contas fictícias realizada pelo Facebook foi medida acertada.
O presidente da CPI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD- BA), apresentou um requerimento nesta quinta-feira (9) para pedir ao Facebook os dados das contas ligadas ao PSL e a gabinetes da família Bolsonaro removidas das redes sociais pela empresa. O requerimento precisa ser aprovado pela CPI.
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