Foto de: Divulgação
Mobilização reúne centenas de lideranças indígenas
em Brasília.
Encerra-se hoje (16) a Semana de Mobilização Nacional Indígena 2015. A iniciativa é da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e organizações, lideranças indígenas, aliados e parceiros da sociedade civil.
Estão previstas ainda manifestações em Brasília (DF), onde ocorre o Acampamento Terra Livre (ATL), e, simultaneamente, acontecem atividades em todas as regiões do país.
A Semana de mobilização, que teve início no dia 13 de abril, quer dar continuidade à luta a favor dos direitos dos povos indígenas e outras populações tradicionais.
O Acampamento Terra Livre é a maior mobilização nacional que reúne, há mais de 11 anos, na capital federal, em torno de mil representantes de povos indígenas de todo o Brasil, com objetivo de disseminar não só a sua diversidade e riqueza sociocultural, mas também como forma de pressionar o Estado pela manutenção e efetivação de seus direitos, em respeito à Constituição nacional e às leis internacionais, como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas.
Segundo nota divulgada no site do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), os direitos indígenas tem sido pauta no Congresso Nacional nos últimos anos. Leia aqui a nota na íntegra.
“Tal ofensiva ameaça os territórios, a cultura e a própria sobrevivência desses povos, cuja diversidade sociocultural representa uma das maiores riquezas do país. Além disso, enfrentamentos desse tipo no âmbito do Poder Legislativo se configuram também como uma afronta direta à democracia do Brasil, uma vez que abre precedentes para que outros direitos conquistados pela sociedade nacional possam ser alterados através de manobras políticas que beneficiam os interesses de pequenos grupos”, descreve a nota.
A mobilização é apoiada por inúmeras organizações da sociedade civil e movimentos sociais, como Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Instituto Socioambiental (ISA), Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Greenpeace, Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Movimento de Apoio aos Povos Indígenas (MAPI), Movimento Uma Gota no Oceano, Movimento Índio É Nós, Associação Floresta Protegida, entre outros.
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