Prender a atenção do público ao falar da fé é uma missão exigente, mas totalmente possível quando o intuito principal é enriquecer a vida de quem nos ouve. Dar de nós, da experiência vivida ou compreendida para informar e formar torna eficiente nossa comunicação.
O Papa Francisco, no Jubileu do Mundo da Comunicação, realizado em janeiro deste ano, ensinou que comunicar é “uma grande sabedoria”, é um ato importante de caridade aos outros.
A missão dos comunicadores começa pela abertura à inspiração divina. Somente inspirados a favor do Espírito é que é possível levar uma mensagem que edifica e transforma.
Contudo, Francisco acrescenta em seu discurso, que a eficácia da comunicação se dá também pelo preparo, dedicação e pelo olhar atento àqueles que são impactados pelo que anunciamos.
Conforme o Papa, na missão do comunicador, antes das palavras e imagens, há o estudo e a reflexão, a capacidade de enxergar os outros e se colocar no lugar deles, além de fazer renascer nos corações o sentido do bem, da esperança.
Outras dicas para prender a atenção do público
Uma grande dica para prender a atenção é usar a linguagem adequada para cada público, aquela que gera conexão. Na maior parte das vezes, uma comunicação simples, mais “rotineira”, para falar da fé é o que mais gera identificação.
Quem deseja se conectar com o público não está interessado em apenas dizer, mas fazer-se compreender, conhecendo as necessidades de quem os ouve.
Santa Teresinha do Menino Jesus nos deixou grandes ensinamentos sobre a simplicidade e humildade. Ela disse: “instruindo os outros, aprendi muito”.
O comunicador católico deve ser aquele que se dedica a instruir-se na verdade para instruir e, por consequência, sabe que sempre tem mais a aprender.
Dessa forma, sabemos como é importante conhecer mais sobre quem iremos dirigir uma mensagem de fé e usar de uma comunicação simples e humana para alcançar a atenção.
A Palavra de Deus, o Catecismo da Igreja Católica, o site Vatican News, site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), documentos da Santa Sé — disponíveis no site oficial do Vaticano — são exemplos de fontes confiáveis sobre a fé que anunciamos.
Particularmente, vale ressaltar o papel da Bíblia. Se desejamos falar de fé e atrair atenção do público, nada melhor que utilizar exemplos das Sagradas Escrituras. As passagens da Bíblia por si só nos atraem a Deus, convidam todos à conversão, uma vez que é Palavra de vida e verdade.
Em uma missa celebrada pelo Papa Francisco, no Vaticano, em janeiro do ano anterior, ele afirmou que as Sagradas Escrituras “suscitam a missão e fazem-nos mensageiros e testemunhas”.
“A Palavra atrai a Deus e envia aos outros: tal é o seu dinamismo. Não nos deixa fechados em nós mesmos, mas alarga o coração, faz inverter o rumo, altera os nossos hábitos, abre novos cenários, desvenda inesperados horizontes”, afirmou o pontífice.
Aos comunicadores e influenciadores católicos que anunciam a fé por diversos meios e situações, cabe também a espontaneidade no anúncio, ou seja, a originalidade de cada um é o que prende a atenção das pessoas.
Por vezes, podemos até levar mensagens verídicas e importantes aos outros, mas se nos falta a naturalidade no anúncio, se deixamos de lado aquilo que somos na hora de expressarmos, a mensagem não chega com a eficácia que poderia.
Que possamos aprender com o “apóstolo da internet”, Carlo Acutis, a sermos originais em nossa comunicação. Ele, que disse que “Todos nascemos originais, mas muitos de nós morremos como fotocópias”, nos ensina que na evangelização conta também aquilo que somos. Quando as pessoas enxergam essa originalidade, mais facilmente são atraídas à mensagem.
Fonte: Vatican.va
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