Comunicação

Formação para jornalistas em Moçambique fortalece as rádios comunitárias

A capacitação, cofinanciada pela União Europeia, busca ampliar o impacto social das rádios comunitárias em tempos de eleição

Escrito por Redação A12

23 AGO 2024 - 11H13 (Atualizada em 23 AGO 2024 - 12H22)

Vatican Media

Na última segunda-feira (19) de agosto, Moçambique, país de língua portuguesa no continente africano, começou uma formação para 40 jornalistas de rádios comunitárias, focada em melhorar a criação de conteúdos de interesse público. O evento foi promovido pelo Fórum Nacional de Rádios Comunitárias (FORCOM), em parceria com o MediaLab e o International Media Support.

O objetivo da formação é capacitar esses jornalistas com técnicas para produzir conteúdos que despertem o interesse do público, garantindo assim maior participação e audiência nas rádios comunitárias.

Isso envolve ensinar as técnicas de produção e edição de programas que abordem temas importantes para as comunidades locais, ajudando a tornar as rádios mais acessíveis e participativas.

A partir do momento que os Jornalistas aprenderem a produzir conteúdo de maior interesse público, poderão aumentar a audiência dos ouvintes, estimulando a participação ativa da comunidade nos temas discutidos.

Isso é muito importante para as rádios comunitárias, que desempenham um papel crucial na divulgação de notícias e que despertem o interesse da população em debater contextos do seu cotidiano, comunidade e país.

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Em contextos eleitorais ou em emergências, as rádios comunitárias exercem o papel de trazer reflexão na hora do voto e conscientizar a população. Além disso, ao fortalecer esses veículos, a formação visa garantir que essas emissoras sejam ferramentas eficazes de comunicação e educação.

Esse desenvolvimento é considerado importante pelos participantes, como Adélia Vicente e Marla Virgílio, jornalistas das Rádios Comunitária do Búzi e Nova Rádio Paz em Quelimane, que expressaram suas expectativas em relação ao aprendizado.

A formação, que dura cinco dias, sendo cofinanciada pela União Europeia, também se relaciona com os próximos processos eleitorais no país, abordando temas como jornalismo investigativo, o papel das rádios comunitárias na promoção dos direitos humanos e o processo de digitalização.

Esses jornalistas serão voz ativa em suas comunidades, prestando o serviço de comunicar e conscientizar. Desse modo, é um incentivo maior para continuarem a se engajar em seu trabalho, contribuindo para fazer da comunidade um lugar melhor para todos. Essa é uma das funções mais simbólicas do jornalismo: transformar a vida das pessoas.

Fonte: Vatican News/ FARCOM/ Nexo Jornal/ Câmara dos Deputados

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